CUT considera lamentável ideia de flexibilização das leis trabalhistas proposta pelo novo presidente do TST

Para o presidente da Central, Vagner Freitas, o ministro quer voltar “ao período da escravidão”

Por: Redação CNTTL com o Globo
Publicação: 02/03/2016
Imagem de CUT considera lamentável ideia de flexibilização das leis trabalhistas proposta pelo novo presidente do TST

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O presidente da CUT, Vagner Freitas, considerou “lamentável” a ideia de flexibilização das leis trabalhistas defendidas pelo novo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Filho, em entrevista ao GLOBO no último domingo. Para o dirigente da Central, o ministro quer voltar “ao período da escravidão” e “anular as conquistas dos trabalhadores”. Com o intuito de esclarecer o assunto, a CUT protocolou um pedido de audiência com Gandra Filho.

Para Freitas, flexibilizar as leis trabalhistas será um retorno à escravidão. “Achei lamentáveis as declarações dadas pelo presidente do TST sobre esse assunto. Ele mostrou ter uma visão ultrapassada e reacionária. Por ele, voltaremos ao período da escravidão, sem tempo de expediente predeterminado, por exemplo. Ives Gandra Filho também defende a terceirização. Um total absurdo. Isso é anular todas conquistas dos trabalhadores”, atesta.

Na entrevista, o presidente do TST afirmou que a Justiça trabalhista brasileira é paternalista. “Realmente não entendi o que ele quer dizer com esse termo. Ele quis dizer que o trabalhador é beneficiado? Sugiro que antes de afirmar qualquer coisa, que ele faça uma auditoria ou averiguação nas sentenças já concedidas. Estou assustado com essas declarações. Vamos ter muito trabalho nessa nova presidência”, destaca Freitas.

Caso as declarações de Gandra sejam reafirmadas, o presidente da CUT alerta que a classe trabalhadora vai dar sua resposta.  “Se ele reafirmar para nós o que disse na entrevista, vamos nos opor duramente, com greves e manifestações, porque ele quer rasgar a CLT defendendo a terceirização, por exemplo. Outros países, como Chile e México, tomaram atitudes similares às defendidas por ele, e não houve benefício. Nem para o trabalhador nem para o empregador e menos ainda para a economia. Todos os lados perdem”, finaliza.

 



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