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O Conselho Nacional do Ministério Público suspendeu o depoimento que o ex-presidente Lula daria ao promotor Cássio Conserino, nesta quarta-feira (17), em São Paulo (SP), por entender que o promotor extrapolou suas prerrogativas funcionais.
Em decisão liminar atendida na noite
desta terça-feira (16), o conselheiro Valter Shuenquener de Araújo
acatou o pedido contido em representação do deputado Paulo Teixeira
(PT-SP), que acusa o promotor Cássio Conserino de ter anunciado
antecipadamente que indiciaria o ex-presidente e sua esposa Marisa
Letícia – por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio – antes
mesmo de ouvi-los. Segundo o deputado Paulo Teixeira, o promotor
teria objetivos políticos no caso e teria transgredido seus deveres
funcionais.
Na liminar, o Conselho Nacional do Ministério Público aponta que o
promotor, indevidamente, baseou seus argumentos em uma “flagrante
perseguição política” e que o mesmo já havia antecipado sua opinião
em matéria jornalística publicada na
revista Veja do dia 27/1/2016.
Concordando com os argumentos do deputado, o Conselho concorda que
o promotor Conserino teria “antecipado juízo de valor acerca das
investigações, anunciando, de forma peremptória, que ofertaria
denúncia em face do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de
sua esposa”.
Segundo Teixeira, o promotor fazer um prejulgamento de juízo antes
mesmo de ouvir o ex-presidente Lula “comprova que agiu sem o
equilíbrio requerido pela função de quem investiga. Além disso, o
promotor tenta influenciar a sociedade ao vazar documentos, como
ele fez, numa atitude política, ilegal, que fere a lei orgânica do
Ministério Público”, afirma o deputado.
“Ele não tem competência para fazer essa investigação. Por um lado,
se está vinculada ao tema da Bancoop, a 1ª promotoria é a que
possui a competência, e não a 2ª, onde ele está lotado. Além disso,
ao tomar conhecimento de alguma irregularidade ele deveria
distribuir a denúncia, mas não o fez. Então ele está usurpando da
condição de promotor natural”, argumenta Teixeira.
Na opinião do deputado, é o promotor que deve ser alvo de
investigação, e não o ex-presidente Lula, “contra o qual não pesa
qualquer acusação ou suspeita que justifique a abertura de um
procedimento investigatório”.
Em janeiro deste ano, o Instituto Lula havia
apresentado documentos explicando, passo a passo,
que o ex-presidente e Marisa Letícia nunca foram proprietários
de apartamento no Edifício Solaris, em Guarujá, e jamais ocultaram
ter adquirido, em 2005, uma cota-parte de empreendimento da
Bancoop.
Movimentos mantêm defesa de Lula
Mesmo com a decisão do Conselho de suspender o depoimento do
ex-presidente marcado para esta quarta-feira (17), a Frente Brasil
Popular-SP divulgou nota comunicando que manterá o ato com
concentração às 10 horas, em frente ao Fórum.
Além da solidariedade ao ex-presidente Lula, os movimentos
acreditam que estão tentando destruir o legado de conquistas
sociais, políticas e econômicas implantados no governo progressista
de Lula, que de forma substancial melhorou a condição de vida do
povo. Os movimentos querem ainda denunciar a campanha difamatória
orquestrada pela elite conservadora aliada à grande
mídia contra Lula.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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