Brasília: Pressão dos trabalhadores adia apreciação do PLS 555 no Senado

A CNTTL apoia e participa dessa luta

Por: Redação CNTTL com CUT/DF
Publicação: 04/02/2016
Imagem de Brasília: Pressão dos trabalhadores adia apreciação do PLS 555 no Senado

Foto: CUT/DF

Dirigentes da CNTTL, da CUT, centrais e trabalhadores de estatais de diversos estados se reuniram no Senado Federal no primeiro Dia Nacional de Luta em Defesa das Empresas Públicas. A iniciativa fez parte da campanha para barrar os avanços do PLS 555/2015 e deixar claro o posicionamento contrário dos trabalhadores ao projeto que abre o capital das empresas estatais para venda ao setor privado.   A CNTTL/CUT apoia essa luta, pois é contra a privatização de portos, ferrovias e aeroportos brasileiros. 

A reunião aconteceu na quarta-feira (3) de manhã e contou com a presença de mais de 30 dirigentes sindicais vindos de todo o país, representando categorias de estatais ameaçadas de privatização pelo PLS 555. Os trabalhadores foram recebidos pelo senador Lindberg Farias (PT-RJ) e alguns assessores parlamentares.

A votação do PLS 555,  que estava prevista para quarta-feira (3), foi adiada. Diversos senadores já não estavam presentes devido ao feriado que se aproxima. Um novo encontro ficou marcado para depois do carnaval, quando as atividades no Senado Federal voltam ao normal e o projeto deve entrar na ordem do dia.

Ficou firmado que um grupo do Senado (compostos por técnicos e lideranças partidárias) formulará um substitutivo, considerando a situação atual de cada empresa pública. O novo texto será apresentado ao comitê de representantes sindicais logo após o feriado.

Há 6 meses vêm sendo feito um árduo trabalho de combate ao PLS 555 pela entidades de trabalhadores de empresas como Caixa, Correios, Petrobras e BNDES. Desta vez, um abaixo assinado dos trabalhadores foi entregue aos senadores. Além da reunião com o senador Lindberg Farias, houve encontros com Roberto Requião (PMDB/PR) e Gleisi Hoffmann (PT/PR).

Consequências danosas

Também conhecido como “Estatuto das Estatais”, o PLS 555 representa uma ameaça a empresas públicas, pois diminui a atuação do governo federal sobre as estatais e abre o capital para empresas privadas.

Para o dirigente da CUT Nacional Pedro Armengol, o projeto deve ser barrado o quanto antes. “A privatização das estatais traz grandes consequências para toda a sociedade. Se conseguirmos o apoio dos trabalhadores e da população, teremos mais chances de barrar um projeto que representa retrocesso para o Brasil”, destaca Armengol.

Concessões de aeroportos

As concessões de aeroportos públicos para iniciativa privada— já foram anunciadas pelo governo federal Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e Florianópolis -- são vistas com preocupação pelos trabalhadores do setor da aviação.  Previstas este ano  preveem uma redução da participação no capital desses aeroportos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

O diretor do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, (Sina/CUT) Samuel  Santos, critica a política do governo Dilma, chamando de ‘destruidora’. “Nossos aeroportos são importantes para desenvolvimento econômico e social do Brasil. Somos contra as concessões e o desmonte das empresas públicas”, ressalta.

O diretor do Sina, em Brasília e diretor da CUT/DF, Francisco Barros, acrescentou que é fundamental defender o fortalecimento das estatais. “Não é só a Petrobras que está ameaçada, mas os aeroportos públicos também. Concordo com a valorização dos serviços, mas é essencial valorizar os trabalhadores”,  finaliza. 



Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran

Redação CNTTL
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