Aviação: FENTAC/CUT e empresas aéreas negociam Campanha Salarial no TST nesta sexta (22)

Aeronautas e Aeroviários aprovaram em assembleias estado de greve. Categorias reivindicam a reposição integral da inflação da data-base e aumento real nos salários

Por: Redação FENTAC/CUT
Publicação: 21/01/2016
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divulgação

A negociação da Campanha Salarial dos aeronautas e aeroviários, representados pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT (FENTAC), será mediada pelo vice-presidente, Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em audiência nesta sexta-feira (22), às 15h, em Brasília. No total, são 70 mil trabalhadores e a data-base das categorias venceu em 1º de dezembro.

A última negociação, realizada no dia 14 de janeiro, terminou sem acordo. O Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (que representa as companhias TAM, Gol, Azul e Avianca) manteve a posição de “reajuste zero nos salários” e apresentou novamente o formato de pagamento de abonos, que se iniciariam em junho e o último em novembro, totalizando o índice de 9%.

No caso dos aeronautas, os abonos seriam aplicados sobre a remuneração do mês anterior e nos aeroviários sobre o salário base. Para os aeroviários que ganham acima de R$ 10 mil, (cerca de 1%) os valores seriam fixos por mês, de junho a novembro. A proposta patronal ainda prevê o reajuste de 11%, a partir de fevereiro, nos vales refeição e alimentação, seguro de vida e diárias nacionais.


Rejeição
Os aeroviários de Guarulhos, Porto Alegre, Recife, Campinas e das bases do Sindicato Nacional dos Aeroviários e Aeronautas rejeitaram novamente esse formato de proposta, argumentando que o abono não incorpora aos salários, aos direitos (13º salário, férias, FGTS e aposentadoria) e não repõe as perdas da inflação do período da data-base, calculado pelo INPC, das categorias (1º dezembro, que fechou em 10,97%).

O presidente da FENTAC, Sergio Dias, espera que as empresas aéreas avancem no diálogo e que reconheçam a importância do trabalho dos aeronautas e aeroviários.  "É fundamental pelo menos a reposição da inflação da data-base nos salários, que é direito dos trabalhadores. A valorização nos salários é essencial para melhorar a qualidade de vida e de trabalho das categorias", frisa.

Nos últimos quatro anos, enquanto o setor da aviação civil registrou crescimento de 33,9%, os ganhos reais dos trabalhadores frente ao INPC-IBGE não atingiram 1%. A proposta de reajuste zero significa abrir mão de mais de uma década de lutas e conquistas.

Estado de greve
Os aeroviários e aeronautas aprovaram em assembleias realizadas nos dias 7 e 20 de janeiro “estado de greve”. Caso as negociações continuem emperradas, as categorias poderão intensificar mobilizações nos aeroportos.

Reivindicações
As categorias reivindicam reajuste salarial de 12% (10,97% de reposição da inflação da data-base, 1º de dezembro, e 0,93% de aumento real), aumento de 15% nos pisos salariais e demais benefícios econômicos e 20% na cesta básica.



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