Sindicalistas e empresários debatem com Dilma propostas para a retomada do crescimento econômico

A ação conjunta visa elaborar propostas para o desenvolvimento do país em 2016

Por: Redação CNTTL com RBA
Publicação: 16/12/2015
Imagem de Sindicalistas e empresários debatem com Dilma propostas para a retomada do crescimento econômico

Divulgação/Roberto Stuckert Filho

Centrais sindicais, empresários e  governo  se reuniram na terça-feira (15), em Brasília, para dar início ao Fórum de Debates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e Previdência Social. A ação conjunta visa elaborar  propostas  para o desenvolvimento do país em 2016.

O encontro destacou pela divulgação de uma carta com sete itens sugeridos como pontos para a criação e incremento de iniciativas públicas para o aumento de empregos e aquecimento do setor produtivo, de forma a melhorar a economia no próximo ano.

Presidido pelos ministros Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência) e Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), o fórum contou com a participação de representantes de aproximadamente 70 entidades. Entre as principais discussões, os participantes pediram para o país sair do foco da crise política, por mais importante que seja, e busque voltar as atenções para iniciativas que ajudem a recuperar a produção. O grupo lançou um documento intitulado “Compromisso para o Desenvolvimento”, que elenca sete itens considerados primordiais para reverter o cenário atual. E enfatizou, em vários momentos, que “o Brasil é maior do que a crise”.

Retomada do investimento

Das prioridades da agenda elaborada por estes setores, apresentada pelo diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, está a retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva de forma rápida, tanto na área social como urbana – item que foi considerado um indutor importante para o desenvolvimento e um serviço que precisa ser recuperado nos próximos 12 meses.

Outro ponto bastante mencionado é a retomada e ampliação de investimentos no setor de energia, como petróleo, gás e fontes alternativas renováveis, em especial na Petrobras. O documento, que será entregue esta tarde à presidenta Dilma Rousseff, também pede que seja destravado o setor de construção, com a utilização de instrumentos institucionais adequados que garantam a penalização dos responsáveis por problemas com a Justiça.

Ao mesmo tempo, o mesmo grupo pede a garantia da segurança jurídica das empresas, mantendo, dessa forma, a atividade produtiva – como, por exemplo, os chamados “acordos de leniência”, que têm sido discutidos em diversas instâncias. “É fundamental que tenhamos capacidade institucional para isso”, disse Clemente. Ao apresentar todos os itens, o economista destacou que cabe ter “inteligência e capacidade política” para contribuir com a mudança da atual situação do país.

Também foram mencionados: a criação de condições para o aumento da produção e das exportações da indústria de transformação, bem como a priorização e adoção de políticas de incentivo e sustentabilidade do setor produtivo (como agricultura, indústria, comércio e serviços) e de adensamento das cadeias produtivas.

Além da ampliação, em condições emergenciais, do financiamento de capital de giro para as empresas e a adoção de políticas de fortalecimento do mercado interno para incremento dos níveis de consumo, emprego, renda e direitos sociais. “O fórum tem todos esses pontos para a retomada do crescimento e os itens descritos no documento foram discutidos entre as entidades signatárias”, explicou Clemente.

Produção de emprego

Para o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, é importante e crucial todo este debate sobre a retomada da produção do emprego. Ele afirmou que a discussão toda passa "pela forma como vamos caminhar para gerar empregos e reverter situações difíceis para 2016”.  “Há determinados temas aqui que nos dividem, mas hoje há muitas convergências entre nós. Nossa preocupação com 2016 é muita, o cenário previsto é trágico e precisamos fazer algo para modificar esse quadro”, acentuou.

Nobre disse ainda que embora considere o combate à corrupção extremamente importante, este combate não pode inviabilizar o funcionamento das empresas. “Não podemos ficar apenas olhando, parados, para essa projeção negativa para o próximo ano. E sim, criar condições, a partir desta união, para ajudar o país a voltar a crescer”, finaliza

 



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