Missão cumprida: Acampamento da CNTTL/CUT expulsa golpistas e exige prioridade pauta dos trabalhadores no Congresso

A construção do acordo pela retirada dos grupos coxinhas acampados foi encabeçada pelo deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Por: Redação CNTTL
Publicação: 25/11/2015 às 11:46 - Atualização: 25/11/2015 às 11:59
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Presidente da CNTTL/CUT, Paulo João Estausia, o Paulinho

Depois de dois dias de luta e muita tensão, o acampamento erguido em frente ao Congresso Nacional pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) e pela CUT, no qual permaneceram os imprescindíveis companheiros da CUT-DF, dos Rodoviários do DF e das demais categorias de luta da Central, expulsou os dois grupos de golpistas que lá estavam.

Os golpistas que defendem a intervenção militar estavam acampados há seis meses e os coxinhas que defendem a pauta retrógrada do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, há um mês. Ambos deixaram os gramados do Congresso no último sábado, 21 de novembro.

A decisão pela expulsão de todos os grupos acampados foi construída após dois integrantes do grupo que defende a intervenção militar terem, covardemente, atirado com pistola contra as participantes da 1ª Marcha Nacional das Mulheres Negras, que reuniu 20 mil pessoas no dia 18 de novembro, e contra o acampamento cutista. Os dois eram policiais civis.

A construção do acordo pela retirada dos grupos acampados foi encabeçada pelo deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), que é um grande parceiro dos trabalhadores em transportes.

Arlindo, inicialmente, cobrou providências do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) na sessão do Congresso. Depois falou com o ministro da Justiça Eduardo Cardoso e com o governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg. Os demais deputados e senadores das bancadas de esquerda do Congresso também pressionaram os presidentes do Senado e da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), principalmente após declaração do governador do Distrito Federal de impossibilidade de manter a ordem.

Diante de tamanha pressão, em reunião ocorrida na quinta-feira entre os presidentes das Casas, o governador do DF e com a participação da CNTTL/CUT e do deputado Arlindo, Eduardo Cunha, que tinha autorizado os acampamentos antigoverno, teve que recuar e foi definida a retirada de todos os acampamentos em um prazo de 48 horas.

Os militantes cutistas foram os primeiros a cumprir o acordo e transferiram o acampamento no meio da noite de quinta-feira para a sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), no Núcleo Bandeirantes.

Missão cumprida

“Missão cumprida: atingimos o objetivo e agora esperamos que a pauta dos trabalhadores e da sociedade retorne ao centro das discussões no Congresso Nacional”, comemorou o presidente da CNTTL/CUT, Paulo João Estausia.

“Não interessa aos trabalhadores a manutenção do clima de disputa no país. A eleição já acabou e os derrotados têm que se conformar. Manter instabilidade só alimenta a crise econômica, o que gera desemprego, perdas salariais e de direitos. Por isso, combatemos os golpistas”, explicou Paulinho.

A ideia do movimento surgiu em reunião com o deputado Arlindo Chinaglia e a CNTTL/CUT, que na época discutiam a falsa greve dos caminhoneiros. Eles perceberam que estava aumentando os acampamentos em frente ao Congresso e avaliaram a necessidade de reagir.

Agradecimentos

Paulinho também agradeceu a participação de todos os companheiros do ramo dos transportes, em especial aos Rodoviários do DF que são estratégicos para a luta no centro do poder nacional, e de todos os companheiros dos demais ramos de atividade que se somaram à luta em defesa da retomada da pauta dos trabalhadores no Congresso Nacional. “O presidente nacional da CUT Vagner Freitas e a vice-presidenta Carmem Foro, os demais integrantes da direção da Central e os deputados e senadores do Partido dos Trabalhadores, assim como todos os dirigentes e trabalhadores que estiveram em Brasília, foram essenciais para a nossa vitória. A unidade nos fortaleceu”, concluiu.



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