Nobel de economia afirma que há “pânico”’ e excesso de pessimismo no Brasil

Para Paul Krugman, o país tem dificuldades com a inflação e fiscais, mas nada tão extremo que justifique uma “tragédia”

Por: Da Agência PT
Publicação: 16/11/2015
Imagem de Nobel de economia afirma que há “pânico”’ e excesso de pessimismo no Brasil

divulgação

O prêmio Nobel de Economia 2008, Paul Krugman, disse que há pânico no Brasil na formulação e adoção de medidas econômicas como aumento na taxa de juros e corte de despesas.

As declarações do economista ocorreram durante palestra realizada na terça-feira (10), na HSM Expomanagement 2015 de São Paulo, mostra internacional que se propõe a apresentar as mais recentes ideias, tendências e conceitos mundiais em gestão.

Para ele, o país tem dificuldades com a inflação e fiscais, mas nada tão extremo que justifique o pessimismo ou pressuponha uma “tragédia”.

Krugman acredita que o Brasil não está em uma situação tão grave e que há um equívoco no corte de investimentos. “Isso acontece não porque os formuladores de políticas são burros, é porque há pânico, exagero”, diagnosticou. Ele afirma que melhor seria aumentar as despesas temporamente.

“O Brasil num futuro não muito distante, daqui a um ou dois anos, vai começar a ver uma grande reviravolta. Vai ser uma virada e vai parecer que o declínio da sua moeda era transitório”, previu Krugman, que acredita no fim da crise tão logo o índice de inflação dê sinais de regressão.

Para Krugman, falta ao Brasil dar um salto de produtividade do trabalho para poder alcançar um novo patamar de crescimento, padrão Coréia do Sul. Naquele país, o índice de produtividade por trabalhador é quase duas vezes e meio maior que o do Brasil.

Em uma comparação com o Canadá, Krugman destacou a diferença de reações econômicas naquele país e no Brasil. “No Canadá não houve esse pânico que houve aqui. O governo elevou algumas taxas, mas não elevou juros e até propõe aumentar as despesas para estimular as empresas a investirem em infraestrutura”, comparou.

Outra avaliação do Nobel é que a economia mundial está deprimida de forma persistente, o que deveria inviabilizar a alta de juros pelo banco central norte-americano, o Federal Reserve. Isso vai provocar, segundo ele, uma pressão adicional pela valorização do dólar em relação às moedas emergentes e aos preços das commodities.

 



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