Foto: Beatriz Chaves/Mídia Consulte
O presidente da CNTTL/CUT, Paulo João Eustasia, o Paulinho, concedeu entrevista à Rádio Ipanema na manhã desta quinta-feira (12) e falou sobre o movimento oportunista que realizou bloqueios nas estradas do País.
Paulinho esclareceu que essa “paralisação” foi apenas uma tentativa de golpe, pois não envolveu os trabalhadores de forma espontânea e nenhum representante legítimo da categoria. “Os caminhoneiros que participaram desse movimento paralisaram forçadamente, ou seja, mediante ameaça, quebra de caminhões, queima de veículos e bloqueios com equipes de segurança contratadas, pessoas desconhecidas e sem nenhum representante dos trabalhadores e dos caminhoneiros a nível nacional”, pontua.
O presidente da CNTTL também disse que o movimento envolveu apenas lideranças patronais com interesses políticos que não visaram os trabalhadores, nem autônomos e nem empregados. “Os trabalhadores não estão dispostos a fazer paralisação para derrubar o governo A ou B. Eles têm interesses de fazer paralisação, se necessário for, para melhorar o salário quando empregado e melhorar o frete quando autônomo. O debate da pauta dos caminhoneiros já está sendo feito por meio do Fórum Permanente de Transporte de Cargas, em Brasília, pela CNTTL, Confederações e 58 sindicatos de caminhoneiros a nível nacional. Graças a esse canal, a pauta dos trabalhadores vem avançando gradativamente”, salienta
Avanços
Paulinho também destacou as conquistas adquiridas por meio do Fórum Permanente. “Conquistamos a tabela de frete, construída pelas entidades representantes dos trabalhadores. Em relação à redução do preço do óleo diesel, nós conseguimos um congelamento por seis meses. A questão de hora de espera para aqueles que são autônomos; isenção de pagamento dos eixos erguidos; isenção de pedágio, entre outros pontos. Tudo aquilo que a gente vem negociando com o governo está sendo cumprido”, assegura.
Sobre o recredenciamento dos caminhões, Paulinho disse que há uma burocracia que está impedindo de colocar em prática, mas está consolidado. Ele também lembrou do financiamento dos caminhões por meio do BNDES, com carência de um ano para todos os caminhoneiros, inclusive para as empresas de transporte. “Diante de tantos avanços está mais do que claro que essa greve teve apenas um viés político e, por conta disso, não prosperou”, finaliza.
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