Sorocaba: Motoristas, metalúrgicas e trabalhadoras do vestuário se unem contra promotor machista
Em comentário, Jorge Marum ironizou a luta feminista e incentivou a violência de gênero
Por: Redação CNTTL Publicação: 11/11/2015
Mobilização em Frente ao MP
Rodoviárias, metalúrgicas,
trabalhadoras do setor vestuário, representantes da CUT
Sorocaba, e movimentos sociais fizeram um ato de repúdio contra a
declaração do promotor de Justiça e professor Jorge Alberto de
Oliveira Marum. A mobilização aconteceu na terça-feira (10), em
frente ao Ministério Público Estadual, em Sorocaba.
Conhecido por seu posicionamento
reacionário, o promotor desferiu às mulheres sua
artilharia, ao comentar sobre a prova do Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM), que abordou a questão de gênero, e demonstrou
mais uma vez sua arrogância e desinformação diante dos
fatos em sua rede social dizendo. “Se mulher não nasce mulher, tem
sentido combater a violência contra a mulher?”, comentou nas redes
sociais.
A postagem, publicada no dia 25 de
outubro, causou polêmica nas redes sociais e resultou também em uma
nota de repúdio da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB).
A OAB chegou a emitir uma nota de
repúdio ao posicionamento do promotor, considerado como “jocoso”,
“sexista” e “discriminatório contra a mulher”. Para a Comissão da
Mulher Advogada, a publicação desrespeitou “a dignidade das
mulheres a pretexto de criticar questão veiculada no
Enem”.
Dirigente Kelly dos
Rodoviários de Sorocaba e Fabiana Caramez, do Sindicato dos
Jornalistas
Mapa da
violência
Mais da metade das mortes violentas de
mulheres (50,3%) no Brasil foram cometidas por familiares e 33,2%
por parceiros ou ex-parceiros, revela o “Mapa da Violência 2015:
Homicídio de Mulheres no Brasil”, divulgado nesta segunda (9) em
Brasília.
Segundo o estudo, entre 1980 e 2013 106.093
mulheres foram assassinadas, 4.762 delas só em 2013. O país tem uma
taxa de 4,8 homicídios por cada 100 mil mulheres, a quinta maior do
mundo, conforme dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) que
avaliaram um grupo de 83 países.
Entre 2003 e 2013, o número de vítimas do sexo
feminino passou de 3.937 para 4.762, aumento de 21% na década. As
4.762 mortes em 2013, último ano do estudo, representam 13 mulheres
assassinadas por dia no país.
De autoria do sociólogo argentino Julio Jacobo
Waiselfisz, radicado no Brasil, o levantamento analisa dados
oficiais nacionais, estaduais e municipais sobre óbitos femininos
no Brasil entre 1980 e 2013, passando ainda por registros de
atendimentos médicos. A pesquisa teve apoio do escritório
brasileiro da ONU Mulheres, da OMS e do Ministério das Mulheres,
Igualdade Racial e Direitos Humanos.
Ato de repúdio contra promotor machista, em Sorocaba - 10/11/15
Ato de repúdio contra promotor machista, em Sorocaba - 10/11/15
Ato de repúdio contra promotor machista, em Sorocaba - 10/11/15
Ato de repúdio contra promotor machista, em Sorocaba - 10/11/15
Ato de repúdio contra promotor machista, em Sorocaba - 10/11/15
Ato de repúdio contra promotor machista, em Sorocaba - 10/11/15
Ato de repúdio contra promotor machista, em Sorocaba - 10/11/15
Ato de repúdio contra promotor machista, em Sorocaba - 10/11/15
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL:José Carlos da Fonseca - Gibran
RedaçãoCNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450 Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com