Agricultora familiar - foto: MST
Começa nesta quinta-feira (22) a 1ª Feira Nacional
da Reforma Agrária no Parque da Água Branca, na cidade de São
Paulo. Organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra
(MST), até o dia 25 serão comercializados mais de 200 toneladas de
alimentos, com cerca de 800 variedades de produtos das áreas de
assentamentos da Reforma Agrária.
A estimativa é que cerca de 800 agricultores de 23 estados mais o
Distrito Federal estejam presentes na feira divulgando suas
produções locais à população paulistana, que terá acesso a
toneladas de alimentos a preços populares.
Para Carla Guindani, do setor de produção do MST, a feira é um
instrumento de diálogo com a sociedade, que tem o objetivo de
fortalecer a relação entre campo e cidade.
“O objetivo é debater com a cidade o papel da soberania alimentar,
a produção saudável e diversidade de alimentos. Uma produção
socialmente justa e ambientalmente sustentável, que leva em
consideração quem produz”, argumenta.
Para ela, o fato de se reunir numa feira em São Paulo toda produção do MST contribui para dar visibilidade a “essa produção que é invisibilizada pela grande imprensa. Não é todo mundo, por exemplo, que sabe que hoje a maior produção de arroz orgânico da América Latina pertence aos assentamentos da Reforma Agrária”, coloca.
Além da feira, quem vier ao Parque encontrará também uma vasta programação, com shows, intervenções culturais, seminários e a Culinária da Terra, uma Praça de Alimentação com comidas típicas de cada região (Clique aqui para ver a programação completa).
Destaques do evento são os diversos shows de violara caipira, como Cacique e Pajé e Pereira da Viola, Chico César e Zé Geraldo. As crianças também terão seus espaços garantidos na atividade, com espaços lúdicos, brincadeiras e shows nas manhãs de sábado e domingo, como Beatles para criança e Baketá.
Sobre o diálogo com a sociedade, Guindani afirma o fato dos assentamentos de Reforma Agrária terem “toda a condição de atender a demanda massiva de produção de alimentos saudáveis, caso o Estado fomentasse”.
A questão, segundo ela, é que o governo faz a opção política de não apoiar a Reforma Agrária, mas sim o agronegócio. “Não colocamos um prato de comida em nossas mesas, mas um cálice de veneno. É isso que queremos barrar, esse é o debate que precisa ser feito com a sociedade, a maior consumidora e afetada por esse sistema”.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL