Vannuchi: Levy fica, mas tem de mudar política de ajustes

Leia o comentário do analista político para RBA no portal CNTTL

Por: Rádio Brasil Atual
Publicação: 19/10/2015
Imagem de Vannuchi: Levy fica, mas tem de mudar política de ajustes

divulgação

Em meio a especulações sobre a permanência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, em especial depois da manchete do jornal Folha de S. Paulo de domingo (18) em que o presidente do PT, Rui Falcão, defende a saída do ministro, não restou outra saída à presidenta Dilma a não ser a declaração dada em viagem no exterior de que Levy "fica".  Caso contrário, a presidenta teria sua autoridade contestada, avalia Paulo Vannuchi, analista político da Rádio Brasil Atual.

Em comentário na manhã desta segunda (19), Vannuchi diz que a Folha se dedica ao "jogo de intrigas" e só ofereceu espaço ao presidente do PT justamente para causar tal "cizânia". Contudo, virada a página do impeachment, a permanência de Levy "talvez seja o nó mais grave" do governo Dilma, constata o analista.

"Falo que Levy é o nó principal porque a política de ajustes do ministro é uma política que vai gerar um descontentamento social e popular ainda crescente", alerta o analista, que pede medidas que façam "renascer a esperança" na economia brasileira, com estímulo ao consumo e ao crédito.

Vannuchi lembra que 2016 é ano eleitoral e avalia que o PT não pode permitir que esse cenário de descontentamento se some à aversão ao partido, decorrente da campanha de "demonização" propalada pelos veículos de imprensa, que ele chama de Partido da Mídia. O resultado, segundo ele, é que, além de massacrada nas urnas pela direita, as forças de esquerda, setores dos movimentos sociais e dos trabalhadores, se perguntariam se vale a pena defender o governo frente a medidas "tão recessivas e tão neoliberais".

Uma saída apresentada por Vannuchi é que a presidenta encomende a Levy um programa de reativação da economia. Com medidas de estímulo ao crédito e ao consumo, ainda antes do fim do ano, e caso o ministro resista, estaria aberto o precedente para que Dilma o retire, ou o ministro sinta-se impelido a sair.



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