Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou, na noite de terça-feira (1º), o portal Memorial da Democracia, acervo histórico online que tem como objetivo registrar as lutas do povo brasileiro por um país mais justo e igual.
Os primeiros módulos publicados contém documentos, vídeos, fotos e depoimentos sobre o período da ditadura (1964-1985) e a redemocratização até 2002. Nas próximas etapas serão registradas as lutas de outros períodos, até compreender os 515 anos do país. O ato de lançamento aconteceu no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde teve início a trajetória política de Lula, para mais de 2.000 pessoas.
Participaram do evento Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog e fundador do Instituto de educação em direitos humanos que leva seu nome, Carina Vitral, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), o rapper Rappin’ Hood, o ator Sérgio Mamberti e o jornalista Franklin Martins.
Em sua fala, Lula destacou que o Memorial da Democracia é, além de uma exposição permanente da história das lutas do povo brasileiro, uma ferramenta para combater a “irracionalidade emocional” que se instalou em parte da sociedade brasileira. O ex-presidente comparou as motivações das manifestações de ódio contra o PT e os governos Lula e Dilma e as manifestações por mais direitos.
“Isso é democracia. Se manifestar contra, se manifestar a favor. Aplaudir, vaiar. Torcer para um time, torcer para outro. E aqui neste sindicato, ninguém pode reclamar, porque todo mundo já xingou alguém e já carregou uma faixa contra alguém. Então, a gente não pode estar nervoso por manifestações contra nós. Temos de encarar isso com uma certa normalidade”, ponderou. “Agora, a gente tem de saber por que eles estão se manifestando. Aqui tem gente que foi presa, que foi torturada, e em torno de que a gente lutava? Sempre que fomos para a rua, fomos reivindicar melhores condições de vida para o povo brasileiro”.
“A gente ia para a rua para valorizar o salário mínimo; tem gente agora indo pra rua contra o aumento do salário mínimo. Nós cansamos de ir pra rua tentando melhorar a condição de vida da empregada doméstica; tem gente indo à rua agora contra as melhorias para as empregadas, que eles preferem chamar de secretária, mas não querem pagar direitos. Fomos para a rua defender as cotas para o povo negro nas faculdades. Tem gente indo para a rua contra”, ressaltou.“Contra esses, a gente tem que lutar”, concluiu o ex-presidente.
Visite o Memorial da Democracia: memorialdademocracia.com.br
Com Instituto Lula
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