Marcha das Margaridas deve reunir mais de 100 mil mulheres

Atividade acontecerá nos dias 11 e 12 de agosto em Brasília


Publicação: 10/06/2015
Imagem de Marcha das Margaridas deve reunir mais de 100 mil mulheres

divulgação

Nos dias 11 e 12 de agosto, mais de 100 mil mulheres de todo o país devem ocupar Brasília na 5ª edição da Marcha das Margaridas, que neste ano tem como tema “Desenvolvimento Sustentável com Democracia, Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade”.

Considerada a maior mobilização feminina do mundo, a manifestação iniciou uma campanha de arrecadação para custear infraestrutura, alimentação, hospedagem e transporte das manifestantes.

Com a CUT como uma das parceiras, a Marcha já iniciou a mobilização nos estados, regiões e municípios por meio de encontros com prefeitos, governadores e audiências públicas nas assembleias legislativas. Além de debates locais.

Até o início de julho, as margaridas entregam aos ministérios e à presidenta Dilma Rousseff a pauta de reivindicações. As negociações seguem e a expectativa é que a resposta do Executivo seja apresentada até o dia 12 de agosto.

Atuação em Brasília

As caravanas de mulheres chegam ao estádio Mané Garrincha a partir do meio-dia do dia 11 e a abertura oficial do encontro está para prevista para as 18 horas do mesmo dia. Na manhã seguinte, a Marcha deixa o estádio e segue para a frente do Congresso Nacional.

Desde 2003, primeiro ano da manifestação, mais de 140 mil mulheres ocuparam a capital federal para cobrar políticas públicas voltadas a um modelo de desenvolvimento centrado na vida, no respeito à diversidade e contra a violência sexista.

Conforme destaca a vice-presidente da CUT, Carmen Foro, a atividade já faz parte do calendário da Central, que tem 17 federações rurais filiadas, a maior parte delas nas regiões Norte e Nordeste.

“Com nossa mobilização, conseguimos abrir uma agenda de diálogo com o governo desde 2000, mas que se efetivou mesmo em 2003 e hoje é parte da estratégia da luta das mulheres da Central. Foi graças à marcha que conseguimos a titulação conjunta das terras, o Programa Nacional de Agroecologia, as unidades móveis de enfrentamento à violência contra a mulheres nos estado, inclusive com barcos, como acontece no Pará e o crédito com juros diferenciados para as agricultoras. É para avançar nessa luta que precisamos seguir em marcha”, disse. 

Da CUT



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