Disque 100: Governo reforça combate ao abuso de crianças e adolescentes

Melhora no atendimento é uma das principais metas da campanha “18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”


Publicação: 19/05/2015
Imagem de Disque 100: Governo reforça combate ao abuso de crianças e adolescentes

arte: GF

O Disque 100 do governo federal recebeu no ano passado um total de 23 mil denúncias de violência sexual contra adolescentes e crianças. Com o sistema já implantado, o próximo passo nas políticas públicas será a melhoria dos serviços (hospitais, delegacias, órgãos da justiça, escolas) que atendem as vítimas de exploração e abuso sexual na infância.

A melhoria do atendimento é uma das principais metas da campanha “18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, lançada ns segunda-feira (18) pelo ministro da SDH, Pepe Vargas.

Nessa orientação de melhorar o atendimento público, o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) está investindo num programa para juízes e funcionários da Justiça que conversam com vítimas de violência sexual na infância. Em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a ONG World Childhood, o organismo implantou 200 salas adequadas para depoimentos em várias regiões do Brasil.

“Se é difícil conversar com um adulto sobre violência sexual, imagina com uma criança. É preciso conversar de uma forma menos traumática”, afirma Fabiana Gorenstein, oficial de proteção à infância do Unicef no Brasil.

Perfil

As denúncias do Disque 100 permitem conhecer melhor o perfil das pessoas envolvidas em casos de violência sexual na infância. Os abusadores têm, em média, de 18 a 30 anos de idade e são homens. Quem sofre o abuso ou a exploração tem entre 12 e 17 anos, sendo meninas em sua maioria.

A exploração comercial merece atenção especial há anos. Hoje, existe um consenso de que houve um avanço no combate ao turismo sexual nos estados do Nordeste. Também aumentou a conscientização sobre os problemas nas estradas. No ano passado, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) identificou 1.969 pontos vulneráveis de prostituição infantil nas rodovias brasileiras, tendo uma concentração de casos nos estados de Minas Gerais, Bahia e Pará.

Nos três primeiros meses deste ano, foram denunciados 4.480 casos de violência sexual, o que representa 21% das mais de 20 mil demandas relacionadas a violações de direitos da população infantojuvenil, registradas entre janeiro e março de 2015.

Redação CNTTL com Portal Brasil 



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