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Estão crescendo no país as manifestações de apoio à Petrobras vinculadas à defesa da soberania nacional. Após o ato de terça-feira (24) na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro, com a presença de lideranças expressivas da sociedade civil, o secretário de Relações Internacionais da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Antonio de Moraes, destaca a expansão do movimento. “Começa a tomar corpo uma consciência maior de que é fundamental não permitirmos a paralisação da Petrobras, como garantia da soberania do país e a importância da empresa para o desenvolvimento brasileiro.”
O evento, chamado “Aliança pelo Brasil em defesa da engenharia e da soberania nacionais”, contou com representantes da CUT, União Nacional dos Estudantes, Sindicato dos Petroleiros do RJ, além do ex-ministro de Ciência e Tecnologia Roberto Amaral e o ex-senador Saturnino Braga. O presidente da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, Wadih Damous, representou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Participaram do ato Associação dos Engenheiros da Petrobras (Aepet), Instituto Brasileiro de Estudos Políticos (Ibep), Centro Celso Furtado, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) e Instituto Alberto Luiz Coimbra da Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre outros.
As entidades e seus representantes vão aprovar um manifesto que será encaminhado ao governo federal e programar uma série de atos públicos em todo o país.
Mobilização Nacional
Em texto divulgado em sua página na internet, o Clube de Engenharia diz que “a Aliança será um passo decisivo para o caminho de uma grande mobilização nacional”. Lembrando que os esforços tecnológicos da Petrobras proporcionaram avanços como a descoberta do pré-sal, em 2006, do qual o Brasil já retira cerca de 700 mil barris diários de petróleo, e que a companhia é responsável por uma cadeia produtiva da indústria naval, “induzindo o desenvolvimento tecnológico da empresa privada brasileira”, o texto conclui: “tudo isso está em risco”.
O cerco midiático-judiciário contra a Petrobras, segundo dirigentes sindicais e economistas, pode paralisar o país.
No ato do Rio de Janeiro, o ex-presidente Lula afirmou: “Querem punir a Petrobras e criminalizar a política. A gente não pode jogar a Petrobras fora por causa de meia dúzia de pessoas em uma família de 86 mil trabalhadores”. Para Lula, "a elite não se conforma com a ascensão social dos pobres que está acontecendo neste país". No dia 13 de março acontecem atos em todas as capitais do País.
Com Rede Brasil Atual
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