Poder de compra do salário mínimo é o maior em 50 anos, aponta BC

Segundo análise do Banco Central, política de valorização do mínimo interferiu diretamente na elevação do rendimento trabalhista Segundo análise do Banco Central, política de valorização do mínimo interferiu diretamente na elevação do rendimento trabalhista


Publicação: 11/02/2015
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O poder de compra do salário mínimo em janeiro de 2015 é o maior desde agosto de 1965. A informação foi divulgada pelo Banco Central na terça-feira (10). Entre 2003 e 2014, o reajuste nominal do mínimo foi de 262%, o que significou um aumento real de 72,31%, descontada a inflação. No primeiro mês deste ano, o mínimo está fixado em R$ 788.

De acordo com a análise da instituição, as elevações dos rendimentos do trabalho aconteceram, em parte, pela política de valorização do salário mínimo, implementada desde o primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além disso, a valorização também foi incentivada pelas políticas de inclusão social implementadas ao longo dos últimos 13 anos. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 46,7 milhões de brasileiros têm rendimento com base no salário mínimo. Atualmente, o mínimo de R$ 788 equivale a 2,22 cestas básicas.

Na análise por região, o aumento médio anual das remunerações foi maior no Nordeste, 5,1%, seguido pelo Centro-Oeste, 4,3%; Norte, 3,7%, Sul, 3,5% e Sudeste, 3,1%. No País, o rendimento da população ocupada com remuneração de até um salário mínimo cresceu 52% a mais do que o salário mínimo. No corte por região, o aumento foi de 60%, no Sudeste; 56%, no Centro-Oeste; 49%, no Sul; 48%, no Nordeste e 36%, no Norte.

O salário mínimo é corrigido pela variação da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do ano anterior, e pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. O modelo de correção foi estabelecido pela Lei 12.382/2011, cuja validade é até 2015.

História

Durante os oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) o salário mínimo passou de R$ 100 para R$ 200, um crescimento nominal de 100%. No entanto, o aumento real neste período foi de apenas 21,89%, descontada a inflação. Entre os anos 1999 e 2002, além de não aumentar, o salário mínimo perdeu valor: -4,32% e -1,42%, respectivamente.

Ao assumir o governo, em 2003, Lula reajustou o salário mínimo de R$ 200 para R$ 240. Ao deixar o governo, em 2010, o valor do mínimo era de R$ 510. Um aumento nominal de 155% e real de 53,6%, descontada a inflação do período

Da agência PT 



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