Foto: William Pereira
Se parte do Congresso Nacional insistir em alavancar uma agenda contrária aos interesses da classe trabalhadora, a pressão da CUT e da militância aumentará a cada semana.
Este foi o recado dado durante ato público realizado nesta quarta-feira (19), no auditório Nereu Ramos, localizado na Câmara dos Deputados, em Brasília.
“Com esta mobilização, conseguimos dar visibilidade a nossa posição contrária a pauta negativa que tramita na Câmara e no Senado e pudemos estabelecer um eixo de ação voltado a nossa agenda positiva, como a redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário”, assinalou Pedro Armengol, secretário adjunto de Relações do Trabalho e coordenador do ramo do serviço público da CUT.
“Neste momento, os trabalhadores mostraram sua capacidade de mobilização e de não serem passivos a essa movimentação política no Congresso Nacional que aponta necessariamente para a diminuição dos direitos da classe trabalhadora”, completou.
Discursos de representações dos trabalhadores do campo e da cidade, do serviço público municipal, estadual e federal, demonstraram o mesmo sentimento de insatisfação e apontaram na direção da solidariedade de classe nesta conjuntura de amplo ataque aos trabalhadores.
Segundo Armengol, a CUT organizará já na próxima semana uma nova ação no Congresso Nacional envolvendo outros atores sociais. “Será uma mobilização muito maior acompanhando a agenda de debates e votações e manifestando contrariedade a qualquer pauta que vá na perspectiva de redução dos nossos direitos.”
De olho na movimentação do Congresso
A deputada federal Érika Kokay (PT-DF) comparou a atual conjuntura com o movimento encabeçado pela CUT nos anos 90, quando a Central tomou as ruas e o Congresso Nacional e impediu a aprovação do projeto do ex-presidente FHC que rasgava a CLT e flexibilizava diversos direitos trabalhistas. “Teremos grandes desafios na próxima legislatura com este Congresso mais conservador. Mas, assim como foi feito contra o projeto do FHC, no processo de mobilização do PL 4330, é hora da unidade das centrais sindicais para que esses ataques não sejam consolidados. “
Para a deputada, a reação da oposição contra a Política Nacional de Participação Social representa o medo que essa parcela da sociedade tem do povo organizado.
No final de outubro, o Plenário da Câmara votou pela derrubada do decreto presidencial que estabelecia a Política Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação Social. O Projeto que anula os efeitos do decreto está para ser analisado pelo Senado.
Da CUT
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