Combate ao Racismo: CUT lança revista especial para o mês da Consciência Negra

A publicação é objeto da campanha permanente ‘Basta de racismo no trabalho e na vida’


Publicação: 14/11/2014
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Foto: Dino Santos

A Revista ‘CUT com Raça’ lançada oficialmente na quarta (12) reflete a pluralidade de opiniões e ideias. Reúne histórias de lideranças negras brasileiras como Zumbi dos Palmares e Lélia Gonzalez, informações sobre a Década Internacional de Povos Afrodescendentes (2015-2024), entrevista com o goleiro Aranha (Santos),  de preconceito racial, e artigos assinados por dirigentes da CUT, pelos ramos da Central e por militantes do movimento negro. Mas, sobretudo, agrega importantes elementos para o combate à discriminação racial no mundo do trabalho.

A publicação é objeto da campanha permanente ‘Basta de racismo no trabalho e na vida’ - lançada na 14ª Plenária Nacional da CUT – e é uma das ações sobre o mês da consciência negra. O projeto de construção da Revista contou com apoio da Fundação Friedrich Ebert (FES).

“É um material de formação e reflexão, uma ferramenta para auxiliar na ação sindical cotidiana, porque é no mercado de trabalho que a discriminação e o preconceito mais se apresenta”, assinalou Maria Julia Nogueira, secretária nacional de Combate ao Racismo da CUT. “Para que possamos construir uma sociedade de iguais, temos que combater o racismo cotidianamente”, acrescentou.

Segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, a revista ‘CUT com Raça’ é um importante instrumento para fazer o processo de discussão política e educacional. “O Brasil ainda é um país extremamente racista, preconceituoso e injusto com as minorias”, disse.

Para exemplificar sua afirmação, Vagner citou uma conversa recente que teve com um estudante negro, bolsista do Prouni no curso de direito. “Questionei ele sobre a falta de identidade com este governo responsável pelas transformações sociais. Sabe o que ele me respondeu? Que essa seria a única alternativa para não ser excluído do restante da sala. Isso mostra a dificuldade de um estudante negro em uma universidade privada de classe média, com grande maioria de brancos. As universidades ainda estão longe das periferias”, ressaltou.

Com informações da CUT



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