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A presidenta e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, comemorou o estudo da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), da ONU. “Hoje é um dia muito feliz para mim e para o Brasil. Saímos do mapa da fome. Somos um entre 37 países do mundo que não sofrem com esse mal”, disse Dilma, durante o debate da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
“Quem vai ganhar essas eleições é quem mudou o Brasil. Quem combateu a fome e a miséria, quem reduziu a desigualdade social e quem combateu essa crise e defendeu o país, não deixando que houvesse desemprego nem redução de salários”, declarou. “O país tem no horizonte um grande caminho a percorrer, de um novo ciclo de crescimento, mais moderno, inclusivo e produtivo, focado na Educação. De fato, a Educação é o caminho pelo qual iremos nos introduzir numa sociedade moderna, como um país de classe média”, completa.
Reforma Política
Dilma explicou que concorda com a proposta de Reforma Política da CNBB. “Respeito e apoio a proposta da CNBB e das 100 entidades; e concordo com os quatro pontos básicos: o fim do financiamento empresarial das campanhas, participação proporcional e paritária de homens e mulheres, o voto em lista partidária em dois turnos e o fim das coligações proporcionais”, esclareceu.
Segundo a candidata Dilma, a Reforma Política tem que renovar e transformar os partidos políticos brasileiros. “Quando os partidos não existem, poderosos mandam por trás da cena, e aí caminhamos para a ditadura ou restrições das liberdades”, alertou Dilma. “O Brasil precisa muito desta reforma para tornar as práticas mais transparentes, para reforçar as instituições políticas do Brasil. Precisamos de uma profunda Reforma Política baseada na participação popular, por meio de plebiscito”, explicou a presidenta.
Dilma também falou sobre as conquistas do Brasil na última década.
Transparência
“Sempre tive tolerância zero com a corrupção”, afirmou a presidenta Dilma. Ela lembrou que, em seu governo, a Polícia Federal e o Portal da Transparência foram fortalecidos e nomeados integrantes do Ministério Público de acordo com a lista tríplice. “Nunca escolhemos ‘engavetador’ e, se hoje ilícitos são descobertos é porque não varremos para debaixo de tapete nenhum”, concluiu.
Mais saúde
A presidenta Dilma Rousseff falou sobre as realizações do seu governo na área e sobre as propostas para o próximo mandato. Dilma lembrou que em seu primeiro mandato resolveu a questão da falta de médicos com a chegada de mais de 14 mil profissionais, por meio do Programa Mais Médicos. O programa está cobrindo 50 milhões de pessoas que moram em locais que, até então, não possuíam na área da Atenção Básica.
Ela disse que o programa Mais Médicos diminuiu a pressão sobre os hospitais e proporcionou atendimento à população de periferias de cidades médias e grandes de localidades remotas, e inclusive para áreas indígenas que não contavam com atendimento médico.
Dilma explicou que a assistência médica será ampliadas através do ‘Mais Especialidades’. “É o reconhecimento de que as pessoas estavam esperando por exames ou consultas com especialistas. O Mais Especialidades é a criação de uma rede que integra laboratórios e especialistas”, finaliza.
Redação CNTT com informações do PT
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