“Plano de governo de Marina Silva corta emprego”, afirma Dilma

Em entrevista coletiva, a presidenta reafirmou o pacto com o trabalhador


Publicação: 01/09/2014
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Foto: divulgação

A presidenta e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, disse em entrevista coletiva concedida no palácio do planalto, no domingo (31), que está preocupada com o programa de governo de Marina Silva, que contém uma série de propostas que põem em segundo plano o emprego dos brasileiros e a indústria nacional, principalmente em relação à política de conteúdo local, que prevê a produção, no Brasil, de tudo que pode ser produzido aqui se mantendo preço, prazo e qualidade.

“Não fui eleita para desempregar ou para reduzir a importância da indústria, e não serei reeleita também para isso. Minha proposta vai ser sempre criar empregos e assegurar que estes empregos sejam cada vez mais qualificados”, afirmou a presidenta.

Dilma lembrou que seu governo criou as condições necessárias para o Brasil se tornar inovador, e que as políticas implementadas pelo governo federal têm atraído investimentos e gerado cada vez mais empregos. Para a presidenta, os investimentos significam geração de emprego e inovação para o País. “Importava-se de forma excessiva, ou não se trazia as condições de inovação para dentro do Brasil. Nós mudamos esta realidade”.

Avanços

 Com as iniciativas dos governos Lula e Dilma a Indústria Naval brasileira renasceu, e hoje é uma das cinco maiores do mundo. No início dos anos 2000, havia 3 mil empregos no setor; hoje, o segmento emprega 81 mil trabalhadores, que constroem, por exemplo, as plataformas que a Petrobras vai usar para explorar o petróleo do Pré-Sal. A expectativa da presidenta é que em 2015 o segmento empregue 100 mil pessoas.

No setor Automobilístico, o Brasil ganhou 12 novos indústrias de grande porte, de empresas de todo o mundo, que se comprometeram em trazer conhecimento em tecnologia e inovação. Entre as empresas que construíram fábricas no Brasil estão BMW, Nissan e Audi.

“Não queremos que os carros sejam apenas montados no Brasil. Eles podem ser produzidos no Brasil. Mas, sobretudo, vamos absorver as inovações que são fundamentais na indústria automobilística, e criar aqui laboratórios de pesquisa”, afirma a presidenta.

Dilma destacou que a indústria naval, que chegou a ser a segunda maior do mundo em 1980, estava “reduzida a pó” nos anos 90. “Minha proposta sempre vai ser criar empregos e assegurar que esses empregos sejam cada vez mais qualificados. Tanto na indústria automobilística quanto na indústria naval isso vem acontecendo”, finalizou Dilma.

Com informações do PT 



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