CNTTL participa de audiência pública sobre CET-SP na Câmara Municipal de São Paulo

Michel Costa, diretor da entidade, apresentou dados sobre a urgência da contratação de mais agentes públicos e a importância do seu trabalho na redução de acidentes.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 10/06/2025
Imagem de CNTTL participa de audiência pública sobre CET-SP na Câmara Municipal de São Paulo

O diretor de Formação da CNTTL, Michel Costa, na audiência pública

 

O diretor de Formação da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística), Michel Costa, participou da audiência pública da Comissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica da Câmara Municipal de São Paulo, realizada na segunda-feira, dia 9 de junho.

Com o tema “Chamamento do Cadastro Reserva de Agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e situação do Trânsito em São Paulo”, o debate foi proposto pelas vereadoras Renata Falzoni (PSB) e Luana Alves (PSOL). Participaram representantes da CET e do Sindviários.

No documento para realização da audiência, as parlamentares argumentam que “apesar de haver profissionais aprovados em concurso público e aguardando chamada (…), a cidade tem enfrentado dificuldades na substituição e ampliação do quadro de agentes da CET”, situação que compromete a eficiência das operações de trânsito e coloca em risco a segurança e a qualidade de vida da população.

SITUAÇÃO ALARMANTE

Segundo informações do Sindviários (Sindicato dos Trabalhadores no Sistema de Operação, Sinalização, Fiscalização, Manutenção e Planejamento Viário e Urbano do Estado de São Paulo),  1.750 agentes e gestores de trânsito foram aprovados no concurso público da companhia, porém, somente 254 foram convocados a integrar os quadros da CET-SP.

Em sua participação na mesa, Michel, que também é diretor do Sindviários, disse que o quadro efetivo da CET-SP foi reduzido em 30% na última década. 

"Terceirizados, muitas vezes sem EPI (Equipamento de Proteção Individual), e muitos sem equipamentos adequados, têm assumido situações de risco, violando a legislação trabalhista e o Código Brasileiro de Trânsito, e colocando vidas em perigo”, alertou o dirigente.


Costa citou uma reportagem do G1 São Paulo, de 2023, na qual mostra que a cidade de São Paulo credenciou 4.451 guardas civis municipais (GCMs) para atuarem no trânsito. “O efetivo total da GCM atualmente é de cerca de 7.500 Guardas. Agora veja: se quase 4.500 GCMs estão alocados para cuidar do trânsito, quem está cuidando da segurança da cidade, senhor prefeito?”, questionou o sindicalista. 

Segundo resposta da Prefeitura ao G1, os guardas foram credenciados para exercer atividades de fiscalização. O diretor de Formação da CNTTL ressalta que os Guardas não estão preocupados com a gestão do trânsito; o objetivo é a arrecadação.  “Então, imprensa, vocês que falam tanto da ‘indústria da multa’, procurem saber onde ela está, porque na CET, com certeza, não está", disse, sob aplausos, o dirigente da CNTTL.

Costa também destacou a importância dos agentes de trânsito na preservação da vida e informou que, segundo dados do Observatório Nacional de Segurança Viária, a contratação de agentes públicos reduziu em 25% o número de acidentes nos últimos dois anos.

"Não podemos aceitar a economia de recursos às custas da segurança pública. Por isso, estamos aqui para exigir: a contratação imediata dos aprovados no cadastro de reserva para recompor o quadro da CET-SP; a elaboração de um plano de metas com transparência nos resultados para reduzir as mortes no trânsito; o fim da terceirização precária; e que a GCM exerça sua função de origem: cuidar da segurança pública da nossa cidade”, finalizou o diretor da CNTTL.

DEBATE IMPORTANTE

Michel com as vereadoras Renata Falzoni (PSB) e Luana Alves (PSOL) 

 

As vereadoras Renata Falzoni (PSB) e Luana Alves (PSOL) disseram que os debates foram importantes, e contaram com muita adesão dos funcionários da CET já efetivos.

 “Quando a CET diminui a sua efetividade, apesar do imenso esforço dos seus funcionários, por diminuição de funcionários, por falta de recursos, é quando a gente teve uma sinistralidade de mortes aumentando gradativamente, e está emparelhado: piora da CET, no sentido de efetividade, com aumento de sinistros com mortes”, comentou Falzoni

“Eu acho que foi um debate e do pessoal que se esforçou, passou no concurso e quer trabalhar, sendo que a cidade precisa desses agentes. A gente tem um déficit gigantesco de algumas milhares de vacâncias de trabalhadores que não estão nas ruas, hoje, ajudando a melhorar a segurança do trânsito de São Paulo”, completou Alves.

Assista à palestra de Michel Costa


 



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