Paulo Alexandre, presidente da FENTAC, e diretor da CNTTL no Aeoporto de Congonhas
A concessão do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São
Paulo, para iniciativa privada está parada. A Advocacia-Geral
da União (AGU) revogou, no dia 16 de março, a portaria de
2022 que regulamenta, entre outras medidas, o pagamento de outorgas
usando precatórios, que incluem o processo de concessão. O órgão
disse que divulgará nova portaria no prazo de 120 dias.
Congonhas e os aeroportos de Campo Grande (MS), Corumbá (MS),
Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás/Parauapebas
(PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros
(MG) são administrados pela Infraero (Empresa Brasileira de
Infraestrutura Aeroportuária) fazem parte do bloco da 7ª
rodada de concessões que foram ofertados à iniciativa privada
durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O grupo Aena Desarollo Internacional, da Espanha, venceu o leilão
desse em 18 de agosto de 2022.
Enquanto a AGU não divulga nova portaria, as entidades dos trabalhadores da aviação civil, a FENTAC (Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil) e o SINA ( Sindicato Nacional dos Aeroportuários) seguem na luta em defesa dos aeroportos administrados pela Infraero e divulgaram manifesto pedindo ao presidente Lula e ao Ministro Marcio França a suspenção da assinatura dos contratos com a iniciativa privada.
"A receita operacional dos 15 aeroportos da Infraero registrou R$ 890.078 milhões em 2022. A Aena arrematou por R$ 2,716 bilhões para uma concessão de 30 anos. A perda destes ativos, na prática, inviabiliza ela como empresa lucrativa e, ainda, a impedirá de cumprir com o papel social de desenvolver a aviação regional", cita trecho do documento das entidades sindicais.
Leilão é precipitado
Para o presidente do SINA, Francisco Lemos, esse leilão foi precipitado e e feito às pressas sem ouvir os principais envolvidos: Sindicato, associação de moradores e lojistas, que na época fizeram protestos contra a concessão do Aeroporto de Congonhas.
Em comunicado aos passageiros, moradores e funcionários, o SINA disse que o leilão de concessão de Congonhas é um risco "desastroso", porque as condições são imprecisas e de critério duvidoso.
"O Aeroporto existe há 86 anos e a concessão traria um aumento
de 36% das operações. Como reparar a mobilidade diante de um
trânsito que aumentará 36% e que hoje já se encontra caótico. Além
disso, também é preciso pensar na segurança no entorno do
aeroporto, já que uma das propostas é torná-lo internacional", cita
trecho da carta.
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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