SNA se reúne com concessionária VINCI para debater ações de combate à violência

O Sindicato lançou uma Campanha nos aeroportos para alertar os casos de agressões de passageiros contra trabalhadores aeroviários.  

Por: Redação CNTTL com Claudia Fonseca, Redação do SNA
Publicação: 21/07/2022
Imagem de SNA se reúne com concessionária VINCI para debater ações de combate à violência

Manuela Iglesias e Jorge Emílio ao lado do coordenador da AVSEC, Gerlan Alves- card SNA

Representantes do SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários), da concessionária VINCI e de empresas aéreas se reuniram nesta quinta-feira (21), no Aeroporto de Salvador (BA) para debater medidas de combate à violência nos locais de trabalho.

Em janeiro, o Sindicato lançou a Campanha "“Diga não à violência nos aeroportos” para alertar os casos de agressões covardes feitas por passageiros contra trabalhadores aeroviários.

Durante o encontro, representantes da VINCI apresentaram medidas de segurança adotadas pela concessionária, destacando a criação de formulários com ocorrências que relatam casos de passageiros indisciplinados, além do projeto que busca monitorar balcões de check-in e lojas. 

A Campanha do SNA é resultado de uma pesquisa da entidade que revela um quadro preocupante: 82,4% dos aeroviários declararam ter o estado emocional abalado devido às atividades profissionais e 61,8% admitem já terem chorado ou experienciado alguma crise emocional enquanto exerciam suas funções.

Segundo o levantamento, apenas 23,5% dos trabalhadores afirmaram nunca ter sofrido qualquer tipo de assédio por parte das empresas ou do público usuário. A pesquisa do SNA foi realizada de 11 a 17 de janeiro nos aeroportos da base da entidade no país.

A cartilha informa o que é  o assédio moral, prática ilegal que expõe o trabalhador a situações vexatórias e humilhantes no trabalho, e mostra as ações adotadas pelo SNA para combater essa prática. 

“Pedimos que aeroviários e aeroviárias denunciem qualquer caso de assédio sofrido no ambiente laboral, para que as devidas medidas sejam adotadas. A identidade do trabalhador fica preservada, para evitar possíveis represálias”, comunica o Sindicato.
 



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