Metroviários mineiros protestam contra privatização da CBTU nesta terça (19)

A paralisação dos metroviários iniciou em 21 de março contra a decisão do governo Bolsonaro em privatizar o metrô, que coloca em risco os empregos de 1.500 trabalhadores.

Por: Viviane Barbosa, da Redação da CNTTL
Publicação: 18/04/2022
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Em greve há quase 30 dias, os metroviários mineiros realizarão ato público nesta terça-feira (19) às 7h30, em frente à sede da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Belo Horizonte, localizada à Rua Januária, 181 - Colégio Batista.

O movimento é organizado pelo Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais e conta com apoio da Fenametro (Federação Nacional dos Metroviários) e da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística).

A paralisação dos metroviários iniciou em 21 de março contra a decisão do governo Bolsonaro em privatizar o metrô, que coloca em risco os empregos de 1.500 trabalhadores.

“O governo está fazendo uma doação para a iniciativa privada. Eles criaram uma empresa para fazer a transição de entrega da CBTU, a Veículo de Desestatização MG (VDMG), ou seja, a empresa está sendo dividida em vários CNPJ para privatizar as partes que, do ponto de vista empresarial, poderão ser mais lucrativas”, cita nota da entidade.

O Sindicato explica que o metrô não tem condições de ser lucrativo e que também não foi construído para dar lucro, mas sim para cumprir a função social de mobilidade urbana. “O metrô cumpre uma função social de levar e trazer as pessoas para elas poderem trabalhar, passear e fazer outras coisas. Desde que o governo resolveu privatizar a empresa a passagem que era de R$1,80 foi para R$4,50, um aumento de 150% desde 2019, podendo chegar brevemente aos R$8,00 em breve a exemplo do aconteceu com as linhas privatizadas no Rio de Janeiro e São Paulo. Isso sim! É a maneira mais cruel de tirar o direito das pessoas mais pobres de irem e virem”, explica a entidade sindical.

Paralisação continua

Segundo o Sindicato, os metroviários decidiram cumprir a escala mínima de funcionamento no período de 10h às 17 horas. 
“A greve foi o último recurso para que os trabalhadores sejam ouvidos, no entanto, o prolongamento desta greve é de responsabilidade única e exclusiva do governo federal que não se senta à mesa sequer se quer para dialogar com os trabalhadores”, reforça nota.



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