Imagem Youtube CNTTL
Caminhoneiros autônomos estão enviando vídeos manifestando
adesão à paralisação nacional da categoria programada para
o dia 1º de novembro. A Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) está
publicando diariamente os vídeos em suas redes
sociais.
"Estamos passando dificuldades. Esperamos que o governo Bolsonaro
atenda as nossas reivindicações. O preço do diesel está um
absurdo", disse Vanderlei de Oliveira, presidente do Sinditac
(Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de
Navegantes-SC).
Os caminhoneiros aprovaram esse encaminhamento em reunião
nacional, realizada no último dia (16), no Rio de Janeiro.
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES
Os caminhoneiros deram um prazo de 15 dias para que o governo de Jair Bolsonaro atenda as pautas de reivindicações da categoria da greve de 2018.
Algumas são a revisão da política de preços da Petrobras, para que seja cobrado um preço justo do óleo diesel, a criação de pontos de parada e descansos nas estradas e do Congresso Nacional a aprovação da aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Com relação ao Piso Mínimo de Frete (Lei 13703), os caminhoneiros cobram que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) contrate um Instituto para realizar estudos e cálculos para reajustar o valor.
Outra luta da categoria é que a Lei seja respeitada. Já se passaram três anos e ainda não foi implementada a constitucionalidade da política de piso mínimo para transporte rodoviário.
Os embarcadores, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), ingressaram com uma ADIN (Ação Direta de Constitucionalidade) 5956, 5957 e 5959 para travar a conquista do Piso Mínimo de Frete. Manobras outras, através de portarias e resoluções dentro da ANTT, só dificultaram a implementação total da lei.
A CNTTL, o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas
(CNTRC) e a Associação Brasileira de Condutores de Veículos
Automotores (Abrava) cobram celeridade do Supremo Tribunal
Federal (STF) para julgar a constitucionalidade da Lei.
PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DA GREVE DE 2018
Assista o vídeo
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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