foto: Maria da Penha
Maria da Penha conheceu Marco Antônio, seu ex-marido e agressor, na universidade. Com 3 filhas, as agressões começaram quando Marco conseguiu se estabilizar profissionalmente e economicamente.
Na primeira tentativa de assassiná-la o ex-marido deu um tiro em
suas costas, enquanto ela dormia. Na época, o agressor disse à
polícia que ela foi vítima de um assalto.
Maria da Penha ficou internada, passou por cirurgias, sobreviveu,
mas ficou paraplégica e voltou para casa. Depois, durante seu
processo de violência doméstica, a perícia iria provar que o autor
do tiro foi seu ex-marido.
Quando voltou para casa, as agressões continuaram, ela foi mantida em cárcere privado por 15 dias e Marco tentou eletrocutá-la.
Com a ajuda de uma rede de apoio, amigos e familiares, Maria da Penha conseguiu apoio jurídico para sair de casa e não perder a guarda de suas filhas.
A busca por justiça, de um crime que aconteceu em 1983,
percorreu um longo caminho. O primeiro julgamento aconteceu em
1991, a sentença para o agressor foi de 15 anos, com direito a
recursos, ele saiu do julgamento em liberdade. Em 1996, condenado
em novo julgamento, a pena foi de 10 anos. Recorreu, fez alegações
sobre o processo e continuou em liberdade.
Em 1998, devida a luta de Maria da Penha em buscar justiça, o caso
teve repercussão internacional.
Em 2001, o caso foi julgado na comissão internacional de Direitos humanos e o Brasil foi pressionado a dar uma solução ao caso, era preciso tratar esse caso como violência contra a mulher, tipificar o crime. No ano de 2002, o agressor foi preso.
Através de um trabalho conjunto com ONGs e organizações pela defesa
das mulheres, foi criado um Projeto de Lei, posto em votação e
aprovado pela Câmara e pelo Senado.
O presidente Lula sanciona a Lei 11.340, no dia 7 de agosto de
2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha.
Atualmente Maria da Penha estendeu sua luta à todas as mulheres, combatendo a violência contra a mulher nos diversos setores da sociedade.
“Sabemos que sair de um ciclo de violência é um processo difícil e doloroso, mas não estamos mais sozinhas. Não precisamos mais sofrer durante anos em silêncio, suportando todos os tipos de violência dentro do nosso próprio lar, lugar onde deveríamos ser acolhidas e amparadas. Eu nunca imaginei que a minha luta, que começou com muita dor e sofrimento, chegasse aonde chegou. Ter o meu nome batizando uma lei que pode salvar vidas e proporcionar novos recomeços a milhares de mulheres é, para mim, uma honra, mas também uma grande responsabilidade; por isso, não me permito parar. Tenho consciência da minha missão, e a minha vida é toda dedicada a essa causa. Seguimos unidas.“
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
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Tags: #lei maria da penha #15 anos
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