Manifestante em protesto no último dia 23 em Havana/Cuba
A Federação Internacional dos Trabalhadores em Transportes (ITF) pede fim a todos os embargos comerciais que continuam a prejudicar as comunidades trabalhadoras em Cuba.
Em nota, a entidade informa que o bloqueio de 60 anos contra Cuba custou ao país 130 bilhões de dólares desde 1962 (ECLAC, 2018).
As consequências do embargo comercial de longa data foram suportadas nos ombros dos cidadãos cubanos e exacerbadas pela pandemia de Covid-19.
Trabalhadores em transportes cubanos, a federação sindical cubana e todos os trabalhadores têm trabalhado incansavelmente para manter os transportes, a economia, a sociedade e suas comunidades em movimento durante esta crise única no século. Eles fizeram isso apesar das restrições econômicas e comerciais injustamente suportadas por Cuba.
“Nos últimos meses, com o surgimento de casos de Covid-19 no país, a escassez de vacinas e suprimentos médicos básicos, incluindo seringas, têm sido um dos maiores desafios para a ilha. Ao mesmo tempo, Cuba desenvolveu e continua a desenvolver vacinas e outros medicamentos contra o coronavírus que permanecem sob embargo, com consequências desastrosas para sua economia e para a luta global pela igualdade de vacinas”, disse Paddy Crumlin, Presidente da ITF.
“A ITF pede reconciliação e cooperação nacional, regional e internacional para acabar com o bloqueio comercial e resolver a crise econômica, política, social e de saúde que está sendo imposta ao povo trabalhador de Cuba”, disse Crumlin.
Edgar Díaz, secretário regional da ITF para América Latina e Caribe, disse: “A ITF e seus 20 milhões de trabalhadores em transportes em todo o mundo apoiam o movimento sindical cubano e pedem ‘Tirem as mãos de Cuba’. É hora de terminar o bloqueio e deixar o povo trabalhador de Cuba decidir e determinar seu próprio futuro.”
No 43º Congresso da ITF de 2014 em Sofia, a ITF comprometeu-se a
desempenhar seu papel na promoção da cooperação e do engajamento
com Cuba e na busca do fim do embargo a Cuba. A resolução reconhece
a soberania do povo cubano e seu direito de determinar seu próprio
destino livre de interferências externas.
Lula propõe negociação entre Cuba e Estados
Unidos
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a criação de uma mesa de negociação entre Cuba e os Estados Unidos. Ele disse que o povo cubano tem o direito de se manifestar, e que o governo tem obrigação de conversas com o povo. “O povo cubano tem direito de ir para as ruas, tem direito de pedir liberdade, de pedir mais comida na mesa e mais energia”, disse Lula, em entrevista ao Canal Once, do México, transmitida pela TVT nesta quarta-feira (28). “O que a gente não pode é permitir a ingerência de um país sobre o outro”, acrescentou. A segunda parte da entrevista vai ao ar na próxima semana.
O objetivo das negociações seria pôr fim ao embargo econômico dos Estados Unidos contra a ilha, que dura quase seis décadas. “Temos que entender 60 anos de bloqueio. É muito ódio acumulado dos cubanos de Miami contra os cubanos de Cuba. Se não tivesse o bloqueio, Cuba poderia ser uma Noruega, uma Holanda, uma Suíça. Porque tem um povo extremamente qualificado.”
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