27% dos brasileiros desrespeitam regra do uso do cinto de segurança
A pesquisa é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Publicação: 01/04/2010
A determinação do
Código de Trânsito Brasileiro que obriga o uso do cinto de
segurança tanto no banco da frente quanto no banco traseiro dos
veículos é desrespeitada por pelo menos 26,9% dos motoristas e
passageiros no país. É o que revela pesquisa divulgada hoje (31)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, 12,4% dos motoristas dirigia ou
andava com passageiros no banco da frente sem nunca usar o cinto de
segurança, 14,5% usavam às vezes ou raramente e 73,2%, sempre ou
quase sempre. No banco de trás, a frequência cai mais um pouco. Não
colocavam o equipamento 38,6% dos entrevistados, às vezes ou
raramente, 24,2% e usavam sempre 37,3%.
O uso do cinto de segurança foi mais frequente na Região Sul
(55,3%) e menos na Nordeste (52,3%). Por unidade da federação, os
motoristas e passageiros do Distrito Federal (DF) lideram o uso do
equipamento de segurança. O percentual de uso do cinto no banco
traseiro é de 73,1% no DF.
A pesquisa do IBGE também confirmou que os homens são as maiores
vítimas de acidentes de trânsito. De 2,5% brasileiros envolvidos
nesse tipo de fatalidade, 68,4% eram do sexo masculino. O grupo
etário mais vulnerável é o de motoristas mais jovens. Entre os que
estão na faixa etária de 25 a 34 anos, o percentual é de 27,1% e,
entre 18 e 24 anos, 22,1%.
Ainda de acordo com o levantamento, das pessoas envolvidas em
acidentes de trânsito, 52,9% dirigiam carros ou vans, 30,1% eram
condutores ou caronas de motocicletas, 6,8% estavam em bicicletas,
5,6% eram pedestres e 2,9% encontravam-se em ônibus. Cerca de 30%
dos acidentados ficaram impossibilitados de realizar atividades
habituais por causa do ocorrido.