Brasileiro avalia a própria saúde como boa ou muito boa
O estudo é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Publicação: 01/04/2010
A maioria
dos brasileiros (77,3%) está "bem" ou "muito bem" de saúde, como
constatou pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), divulgada na quinta,31. Apenas 3,8% responderam
que a saúde está "ruim" ou muito ruim" para 3,8%.
Realizada com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
(Pnad), com dados de 2008, a pesquisa também mostra que 18,9% da
população avaliam seu estado como "regular". Embora positiva, a
avaliação tem caído nos últimos anos. Em 1998, 79,1% julgavam a
saúde no melhor patamar e, em 2003, o índice era de 78,6%.
As pessoas que se avaliam mais saudáveis - estado de saúde “bom” ou
“muito bom” - estão nas regiões Sudeste (80,1%), Sul (77,5%) e
Centro Oeste (77,8%). Dos moradores dessas localidades, 80,1%,
77,5% e 77,8%, O Nordeste registrou o menor percentual de pessoas
satisfeitas (73,4%) e o maior (4,6%) dentre as que consideram seu
estado "ruim" ou "muito ruim".
A pesquisa do IBGE também comparou a percepção de homens e mulheres
sobre a própria saúde. Os homens se disseram mais saudáveis: 79,5%
responderam que seu estado é "bom" ou "muito bom". Entre as
mulheres, o percentual de "bom" ou "muito bom" é de 75,2%.
A ligeira diferença na avaliação pode estar relacionada com a
presença de doenças crônicas. Dos entrevistados, 31,3% ou 59,5
milhões de pessoas tinham pelo menos um problema. Entre as
mulheres, 35,2% declararam ser portadoras de doenças crônicas,
contra 27,2% dos homens.
As doenças crônicas mais frequentes são hipertensão (14% do total),
dor na coluna ou nas costas (13,5%) e reumatismo (5,7%). O diabetes
afeta 3,6% dos brasileiros.
A pesquisa também mostra que a idade influencia na percepção do
bem-estar. À medida que os anos passam, cai o percentual de pessoas
que se consideram bem de saúde. Até os 19 anos, o indicador chega a
90%. Entre aqueles com mais de 50 anos, o índice é de 60%, caindo
para 42,4%, entre os que têm 60 anos ou mais.
A situação socioeconômica, como renda e local de moradia, também
conta. Habitantes de áreas rurais apresentam indicadores menores de
autoavaliação, enquanto nas classes com maior rendimento a
autoavaliação é melhor.