Aeroportuários de Guarulhos exigem respeito na Infraero
A categoria recebeu um ultimato de remoções para novo escritório, distante a 40 km, mas não teve retorno de transporte.
Publicação: 29/03/2010
Os
aeroportuários de Guarulhos receberam um ultimato, no dia 11, sobre
as remoções para o novo escritório da Regional São Paulo, no
aeroporto de Congonhas, distante aproximadamente 40 km do atual
local de trabalho, agravado pelo congestionamento que liga um
aeroporto a outro em um trajeto que pode chegar até a 3 horas nos
horários de pico.
O anúncio foi feito com prazo até 1º de abril próximo para a
efetivação das remoções, deixando os funcionários sem informações
sobre as condições de transporte, causando transtornos.
Os diretores do SINA, ao tomar conhecimento da situação,
reuniram-se com o gerente de Administração do aeroporto de
Guarulhos, sr. Clóvis, que chegava de férias e disse não ter
conhecimento do fato - tiveram reunião também com o superintendente
Regional, sr. Felipe e o gerente de Administração, sr. Benedito
Wilson, para questionar todo este desrespeito para com os
aeroportuários de Guarulhos/Regional.
O SINA entrou em contato com a assessoria do diretor de
Administração, que se comprometeu com:
a) Não haveria mais a data limite de 1º de abril para a
remoção;
b) Seriam removidos em primeiro lugar aqueles que teriam interesse
pessoal na mudança;
c) Haveria uma reunião com os trabalhadores para as tratativas;
d) Contratação de transporte fretado para atender os
aeroportuários/as;
e) Dirimir dúvidas e solucionar possíveis problemas. Terceirização gera passividade
trabalhista da
Infraero Mesmo com mais de R$ 150 milhões de passivo
trabalhista gerado por empresas de mão-de-obra temporária que
abandonaram seus funcionários e os seus contratos, a Infraero segue
utilizando esse expediente.
Calcula-se que a empresa tenha atualmente cerca 30 mil
profissionais nessas condições. Esses trabalhadores ganham salários
mais baixos e têm direitos e benefícios reduzidos.
Um passivo trabalhista significa redução nos lucros da empresa e,
portanto, redução nos valores do PLR dos trabalhadores da
Infraero.