“Trabalhar no avião é maravilhoso porque tenho contato com passageiros de diversas culturas”

A frase é da Comissária de Bordo, Raquel Souza(foto).


Publicação: 28/03/2010
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Simpáticas, atenciosas e prestativas são algumas das características da profissão das comissárias de bordo, também conhecidas como aeromoças. A função dessas profissionais, cuja maioria são mulheres, não se limita a atender aos passageiros, elas são responsáveis pela segurança, tranqüilidade e bem-estar durante os voos. Esta profissão é antiga, surgiu em 1930 nos Estados Unidos durante a 2ª Guerra Mundial. A idealizadora que lutou pela criação da profissão foi a enfermeira americana,  apaixonada por aviação, Ellen Church. Naquela época, a mulher era proibida de pilotar uma aeronave, então, a enfermeira sugeriu à Boeing Air Transport que colocasse enfermeiras a bordo dos aviões para cuidar da saúde e segurança dos passageiros. Devido ao preconceito e machismo, as comissárias não podiam ser casadas, ter filhos e tinham que manter um padrão rígido de peso.
Hoje, felizmente, esse cenário mudou e a profissão é uma das que mais crescem no Brasil, devido à ascensão da aviação brasileira.
Em entrevista ao Portal da CNTT-CUT, a comissária de voo da companhia Gol Linhas Aéreas, uma das maiores empresas aéreas do País, Raquel Souza (foto), falou mais sobre como é trabalhar voando. Leia a seguir:

CNTT-CUT: O que lhe motivou ser Comissária de Bordo?
Raquel Souza: O fato de trabalhar em um lugar diferente (dentro de um avião), conhecer pessoas e lugares novos e o desafio de ter que lidar com passageiros de diferentes culturas, até mesmo dentro do nosso País, me levaram até essa profissão.
 
CNTT: Já sofreu algum tipo de preconceito por ser mulher?
Raquel: Estou nesta profissão há exatos 19 anos e nunca sofri preconceito por ser mulher e nem pela profissão que escolhi.
 
CNTT: Quais são as dificuldades no dia a dia?
Raquel: A maior dificuldade será sempre a distância da família. Os tripulantes, após uma jornada de trabalho, acabam indo para o hotel à noite e a solidão acaba incomodando, mas com o tempo a gente acostuma. Outra grande dificuldade é a falta de adaptação nos vários horários de uma escala de voos. As madrugadas são muito cansativas, nem sempre o descanso regular é o suficiente. Sem contar que muitas vezes passamos as datas comemorativas longe da família. Enfim, sem rotina, a alimentação é bem diferente e precisamos nos acostumar com os horários e opções.
 
CNTT: Para as mulheres que sonham em trabalhar nesta profissão, quais são seus conselhos ?
Raquel: Quem tem interesse na profissão deve estudar outros idiomas, não basta inglês. É importante manter-se atualizado sobre o mundo e ter conhecimentos gerais, pois hoje em dia, nesse mundo globalizado, o conhecimento é fundamental.
 
CNTT: Caso queira completar mais, fique à vontade!
Raquel: Recomendo esta profissão para quem almeja viver algo diferente, pois não há rotina. E, também, para quem pensa sempre em um futuro com muito estudo, é essencial! 
 
Viviane Barbosa, editora do Portal da CNTT, com a colaboração de Geisi Santos
 
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