Pelo menos 16
pessoas ficaram feridas na assembleia dos professores da rede
estadual realizada na sexta, 26, após confronto iniciado pelo
batalhão da PM (foto) do governador José Serra
(PSDB). A mobilização das tropas de Serra se estendeu
das rodovias de acesso a São Paulo até os arredores do Palácio. Nas
estradas, a Polícia Rodoviária Estadual bloqueou a passagem de
ônibus lotados de professores que pretendiam participar da
assembleia marcada para o meio da tarde. Em frente à sede do
governo, a ação da PM consistiu, inicialmente, em levantar uma
barricada de concreto e dispor uma tropa fortemente armada, com o
objetivo de evitar que os professores ocupassem a área para
realizar a assembleia.
Fechado o acesso ao local, 30 mil
professores, segundo o sindicato da categoria, ou 7.000, segundo a
PM, transferiram a assembleia para uma praça em frente ao estádio
do Morumbi. Foi lá que os professores decidiram continuar a greve.
E foi lá que as tropas de Serra cercaram e agrediram, brutal e
covardemente, milhares de homens e mulheres que formam o magistério
público estadual.
Para impedir que os professores avançassem em
passeata rumo ao Palácio do governo, a Cavalaria, a Tropa de Choque
e a Força Tática acionadas por Serra encurralaram a multidão e
atacaram com bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e
cassetetes, ao mesmo tempo em que um helicóptero da PM agravava a
agressão disparando jatos de pimenta sobre os manifestantes. Alguns
reagiram jogando pedras nos policiais.
Os
professores de história Severino Honorato da Silva e Luis Cláudio
de Lima foram feridos por balas de borracha. Luis Cláudio foi
atingido na barriga e estava internado à noite passada, “em estado
grave”, segundo a presidente do sindicato estadual da categoria
(Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha.
Carlos Ramiro de Castro, professor e
vice-presidente da CUT-SP foi ferido na testa por estilhaços de
bombas quando tentava negociar com os policiais. “Foi horroroso. Os
policiais vieram com muita violência. Foi bomba para todo
lado”. “Estava difícil respirar por causa das bombas
de gás lacrimogêneo. A passeata só andou um quarteirão”, relatou a
deputada estadual Maria Lúcia Prandi (PT), que é professora
aposentada.
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