Metroviários fazem paralisações contra Emenda 3

Durante os protestos contra a Emenda 3, realizados na segunda, dia 23, o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo


Publicação: 23/04/2007
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Durante os protestos contra a Emenda 3, realizados na segunda, dia 23, o secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo,Luiz Portella, declarou que os metroviários realizaram paralisações porque cortaram cabos da via, num ato de vandalismo. O Sindicato dos Metroviários de São Paulo lamenta as declarações do secretário e atribui às mesmas ao seu desconhecimento do sistema metroviário. As primeiras informações levantadas pelo Sindicato dão conta de que, pelo fato de ter sido detectada uma pessoa na via, foi acionado um dispositivo chamado "SPAP", que interrompe a circulação de energia elétrica na via, evitando que ocorra um acidente. Este dispositivo está presente nas plataformas, na Sala de Supervisão Operacional (SSO) e no Centro de Controle Operacional (CCO) e pode ser acionado por qualquer pessoa que presencie um indivíduo em perigo na via. O restabelecimento também é automático e imediato, tão logo a pessoa seja resgatada. Prática Os metroviários nunca fizeram sabotagens, depredaram ou praticaram qualquer modalidade de violência em suas manifestações ou paralisações. Esta é uma categoria que sempre decidiu suas ações de forma coletiva e democrática e confiou em seu Sindicato para organizá-las e conduzi-las com responsabilidade e prudência. Por este motivo, ao fim das investigações, este episódio estará esclarecido e o senhor secretário se desculpará pelas acusações infundadas, que reafirmamos tratar-se de desconhecimento da categoria e mau assessoramento. Serra Igualmente, o Sindicato lamenta as críticas do governador José Serra, e esclarece que a paralisação desta manhã não teve como objetivo atender interesses apenas de sindicalistas, conforme declarou. Ao contrário. Os metroviários abraçaram uma causa que diz respeito a todos os trabalhadores brasileiros, junto com as principais centrais sindicais do Brasil. Às 5h desta segunda-feira, 23, representantes da CUT, CGT, Força Sindical, Conlutas e diversas entidades que representam os trabalhadores realizaram um ato na estação Corinthians/Itaquera para esclarecer as razões da mobilização nacional. Os riscos Os metroviários, motoristas de ônibus, e diversas categorias profissionais do país estão mobilizados contra o fim da fiscalização das relações trabalhistas pelos fiscais da Receita Federal, Previdência Social e Ministério do Trabalho, representada pela derrubada do veto à emenda 3. Caso ele seja derrubado, empregadores ficarão livres para demitirem trabalhadores com carteira assinada e contratar trabalhadores como Pessoa Jurídica (PJ) deixando de pagar todos os direitos trabalhistas garantidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), como 13º salário, férias remuneradas, vale-transporte e refeição, etc. Por este motivo, enquanto não estiverem garantidos os direitos de todos os trabalhadores brasileiros, os metroviários não descartarão nenhuma forma de luta. Fonte: Sindicato dos Metroviários de São Paulo



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