Sexo feminino começa a crescer em profissões ‘masculinas’

O segredo delas é ouvir para aprender e, assim, conseguir tornar a presença das mulheres mais constante.


Publicação: 03/09/2012
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“Feliz foi Adão que não teve sogra, nem caminhão”, certamente pode ser enquadrado na categoria dos provérbios desatualizados pelos tempos modernos. Maioria da população no recenseamento brasileiro, a mulher abriu espaço até mesmo em profissões impensáveis para o antes chamado sexo frágil.
Em certas empresas, caso da Braspress Transportes Urgentes, mulher no volante de caminhão é uma prática já consolidada. Há 11 anos, a empresa passou a contratar mulheres para o cargo de motorista, mas inicialmente era apenas uma alternativa de marketing e de visibilidade na mídia. Além de agregar um diferencial, o dia-a-dia das atividades mostrou que a empresa tinha encontrado um caminho para aumentar a produtividade e melhorar a capacitação profissional.

Com efeito, no quadro de 757 motoristas da Braspress, as mulheres já somam 264 profissionais, 35% do contingente. Nas operações urbanas, de coleta e entrega, elas representam 40% do quadro. As mulheres da Braspress, distribuídas por nove estados, pilotam em 35 cidades brasileiras.

A maioria das mulheres começa sempre com o passo de trocar a categoria da carteira de habilitação. Antes de pegar estrada, no entanto, elas têm que praticar no pátio pelo menos durante um ano. Depois de dirigir caminhão ¾, toco e trucado, elas vão para o mundo das carretas.

Por parte da ala masculina da profissão, o preconceito ainda é grande e as brincadeiras, por vezes, soam pejorativas. Coisas do tipo ‘lugar de mulher é na cozinha, pilotando o fogão’ ainda podem ser ouvidas atualmente.


Questão de potencial

A Rápido 900, fundada em 1959, 15ª no ranking de Maiores & Melhores do Transporte, tem cinco mulheres, na faixa etária de 36 a 51 anos, atuando como motoristas. A experiência começou em 2006. Elas dirigem desde veículos pequenos a carretas. A empresa acredita no potencial feminino e incentiva a inclusão de mulheres também nesta profissão ainda sob o domínio do sexo masculino. Entre as características femininas que contam pontos neste tipo de trabalho é a dedicação, postura, atenção, cuidado, disciplina, segurança, responsabilidade e bom humor.

A Rápido 900, que opera com frota própria de 603 equipamentos (tem ainda 400 agregados) e realizou ano passado 72 mil viagens para movimentar 1,08 milhão de toneladas, está em franca expansão. Dar à luz e cumprir segunda jornada em casa não são empecilhos para a Rápido 900, pois os representantes da empresa buscam seguir sempre à legislação trabalhista e acreditam, de verdade, na importância deste período.


Treinamento e preconceito

Na Atlas Transportes & Logística, sexta maior empresa do setor rodoviário de carga, o pelotão feminino na área operacional já ganha importância. A divisão interna, após a última contagem, chegou aos seguintes números: 1,34% de motoristas; 0,52% são auxiliares de armazém; 1,40% de conferentes, com destaque para supervisor operacional que representa 7,5%.
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Uma das mais importantes e tradicionais transportadoras do País, prestes a completar 60 anos de vida, é a Gafor, na qual admitem que a importância o efetivo de mulheres no volante é pequeno.

Uma das mais respeitadas instituições de treinamento de mão de obra para o setor de transportes, a Fabet, tem registrado pequena incidência de mulheres nos cursos se comparado ao número de homens. A empresa existe há quase 14 anos e formou mais de 25 mil profissionais do transporte, atuando com cursos nas áreas de formação de mão de obra para o setor. Os representantes acreditam que o baixo interesse pela profissão pode estar ligado ao ranço do preconceito, porque a atividade ainda é identificada como masculina.


Com informações do Portal Transporte Moderno



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