“Feliz foi
Adão que não teve sogra, nem caminhão”, certamente pode ser
enquadrado na categoria dos provérbios desatualizados pelos tempos
modernos. Maioria da população no recenseamento brasileiro, a
mulher abriu espaço até mesmo em profissões impensáveis para o
antes chamado sexo frágil.
Em certas empresas, caso da Braspress Transportes Urgentes, mulher
no volante de caminhão é uma prática já consolidada. Há 11 anos, a
empresa passou a contratar mulheres para o cargo de motorista, mas
inicialmente era apenas uma alternativa de marketing e de
visibilidade na mídia. Além de agregar um diferencial, o dia-a-dia
das atividades mostrou que a empresa tinha encontrado um caminho
para aumentar a produtividade e melhorar a capacitação
profissional.
Com efeito, no quadro de 757 motoristas da Braspress, as mulheres
já somam 264 profissionais, 35% do contingente. Nas operações
urbanas, de coleta e entrega, elas representam 40% do quadro. As
mulheres da Braspress, distribuídas por nove estados, pilotam em 35
cidades brasileiras.
A maioria das mulheres começa sempre com o passo de trocar a
categoria da carteira de habilitação. Antes de pegar estrada, no
entanto, elas têm que praticar no pátio pelo menos durante um ano.
Depois de dirigir caminhão ¾, toco e trucado, elas vão para o mundo
das carretas.
Por parte da ala masculina da profissão, o preconceito ainda é
grande e as brincadeiras, por vezes, soam pejorativas. Coisas do
tipo ‘lugar de mulher é na cozinha, pilotando o fogão’ ainda podem
ser ouvidas atualmente.
Questão de potencial
A Rápido 900, fundada em 1959, 15ª no ranking de Maiores & Melhores
do Transporte, tem cinco mulheres, na faixa etária de 36 a 51 anos,
atuando como motoristas. A experiência começou em 2006. Elas
dirigem desde veículos pequenos a carretas. A empresa acredita no
potencial feminino e incentiva a inclusão de mulheres também nesta
profissão ainda sob o domínio do sexo masculino. Entre as
características femininas que contam pontos neste tipo de trabalho
é a dedicação, postura, atenção, cuidado, disciplina, segurança,
responsabilidade e bom humor.
A Rápido 900, que opera com frota própria de 603 equipamentos (tem
ainda 400 agregados) e realizou ano passado 72 mil viagens para
movimentar 1,08 milhão de toneladas, está em franca expansão. Dar à
luz e cumprir segunda jornada em casa não são empecilhos para a
Rápido 900, pois os representantes da empresa buscam seguir sempre
à legislação trabalhista e acreditam, de verdade, na importância
deste período.
Treinamento e preconceito
Na Atlas Transportes & Logística, sexta maior empresa do setor
rodoviário de carga, o pelotão feminino na área operacional já
ganha importância. A divisão interna, após a última contagem,
chegou aos seguintes números: 1,34% de motoristas; 0,52% são
auxiliares de armazém; 1,40% de conferentes, com destaque para
supervisor operacional que representa 7,5%.?
Uma das mais importantes e tradicionais transportadoras do País,
prestes a completar 60 anos de vida, é a Gafor, na qual admitem que
a importância o efetivo de mulheres no volante é
pequeno.
Uma das mais respeitadas instituições de treinamento de mão de obra
para o setor de transportes, a Fabet, tem registrado pequena
incidência de mulheres nos cursos se comparado ao número de homens.
A empresa existe há quase 14 anos e formou mais de 25 mil
profissionais do transporte, atuando com cursos nas áreas de
formação de mão de obra para o setor. Os representantes acreditam
que o baixo interesse pela profissão pode estar ligado ao ranço do
preconceito, porque a atividade ainda é identificada como
masculina.
Com
informações do Portal Transporte Moderno
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