CUT e centrais paralisam metrô e ônibus contra Emenda 3

A mobilização em apoio ao veto presidencial contra a emenda 3, convocada pela CUT e pelas demais centrais na segunda (23), em São Paulo, foi um completo sucesso,


Publicação: 23/04/2007
Imagem de CUT e centrais paralisam metrô e ônibus contra Emenda 3

A mobilização em apoio ao veto presidencial contra a emenda 3, convocada pela CUT e pelas demais centrais na segunda (23), em São Paulo, foi um completo sucesso, paralisando das 4h30 às 6h30 os terminais de ônibus e metrô da capital paulista. Em manifestação conjunta realizada às 5 horas na estação do metrô Corinthians-Itaquera, linha da zona leste de São Paulo responsável pelo maior fluxo de passageiros da capital, os representantes das centrais sindicais se somaram às lideranças dos metroviários e dos motoristas e cobradores de ônibus para explicar à população que chegava as conseqüências desastrosas da emenda para a classe trabalhadora. "Nós estamos aqui para garantir a manutenção dos direitos da CLT, para impedir o fim da carteira assinada, do vale transporte e de todos os direitos duramente conquistados ao longo de décadas de luta", declarou o vice-presidente da CUT, Wagner Gomes, destacada liderança dos metroviários. Para Wagner, "a amplitude do movimento que se alastrou pelo país serve de alerta para a gravidade da situação". Crescimento Segundo Rosane Silva, secretária de Políticas Sindicais da CUT nacional, os protestos vêm crescendo pelo Brasil afora, "pois meia dúzia de parlamentares querem assaltar o direito a férias, o 13º salários, as licenças maternidade e paternidade, fazendo com a emenda 3 uma reforma na legislação contra os trabalhadores" De acordo com Antonio Carlos Spis, da executiva nacional da CUT, "a estratégia da direita com a emenda 3 é rasgar a carteira de trabalho, com mudanças que trarão graves prejuízos aos trabalhadores, substituindo o holerite por uma nota fiscal para retirar direitos". "Isso é inadmissível e estamos aqui, neste ato às cinco horas da manhã, para deixar claro que não aceitamos esse golpe", frisou. Para o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus de São Paulo, Jorge Isao Hosogi (Jorginho), a categoria parou em peso na capital pois "não aceita essa emenda que coloca o trabalhador como refém dos patrões, sem qualquer direito, nem mesmo à indenização quando é mandado embora". Destruição Após o ato em frente ao metrô Itaquera, lideranças cutistas participaram ao lado de dirigentes da CGT, de uma paralisação relâmpago da unidade de manutenção e distribuição de energia Monte Santo da multinacional norte-americana AES, no Jardim São Carlos. Fazendo uso da palavra, Dary Beck Filho, da executiva nacional da CUT e da coordenação do Instituto Nacional de Saúde do Trabalhador (INST), lembrou que a "emenda 3 é uma reforma disfarçada, que veio para destruir todos os direitos e acabar com a conquista de gerações". "Por isso estamos realizando paralisações e mobilizações em todo o país, unindo companheiros e companheiras de todas as centrais, para manifestar o nosso apoio ao veto do presidente Lula, pressionando os deputados e senadores para que não votem no retrocesso", acrescentou.



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