Trabalhadores em transportes se reunirão com Dilma Rousseff

Na quarta, dia 10, a CUT e os movimentos sociais realizarão ato em Brasília.


Publicação: 08/08/2011
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A CUT, os movimentos sociais e os sindicatos de todo o País realizarão na quarta, dia 10, uma grande manifestação na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Uma comissão de dirigentes e trabalhadores entregará uma carta à presidenta Dilma e ao Secretário-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, reafirmando as reivindicações da classe trabalhadora  que cobrará agilidade nos encaminhamentos.
 O ato acontecerá na parte da manhã e tem como objetivo pressionar também os deputados, senadores e o Judiciário buscando convencê-los a encaminhar as propostas dos trabalhadores.O protesto da CUT em Brasília é uma continuidade da mobilização nacional que aconteceu no dia 6 de julho, que em  São Paulo reuniu 10 mil cutistas na Praça da Sé e 1.500 trabalhadores e dirigentes no aeroporto internacional de Cumbica, Guarulhos. As principais reivindicações chamaram atenção da população sobre ameaça de privatização nos aeroportos brasileiros.
O presidente da CNTT-CUT, Paulo João Estausia (Paulinho), convoca todas as suas entidades filiadas para participar do protesto no dia 10 de agosto. “Vamos às ruas lutar pelo controle da jornada de trabalho dos caminhoneiros; pelo fim das demissões de dirigentes e dos trabalhadores dos trens brasileiros; contra a privatização dos aeroportos, por uma gestão profissional dos portos; contra a impunidade de assassinos de sindicalistas e pela garantia dos postos de trabalho aos cobradores”, disse. 

Pauta de Reivindicações
 
- aumentos reais de salário neste segundo semestre
- reforma tributária: menos cobrança de impostos para
quem vive só de salário ou aposentadoria
- todos os direitos trabalhistas para quem é terceirizado
- fim do fator previdenciário e criação do fator 85/95
- melhores aumentos para todas as aposentadorias
- trabalho decente para todos, com direitos, saúde e
Segurança
- reforma política: fim das doações de empresas e bancos
para candidatos a cargos públicos
- 10% do PIB para investimento em educação pública
- comida mais barata para o povo: reforma agrária e
valorização da agricultura familiar
- redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais,
sem redução de salário
- fim da violência na área rural e nas florestas
- fim do imposto sindical e liberdade para os trabalhadores
decidirem se e como querem financiar seus sindicatos
- negociação coletiva no setor público: regulamentação da
Convenção 151 da OIT
- fim da alta rotatividade: ratificação da Convenção 158 da OIT
-liberdade e autonomia sindical: ratificação da Convenção
87 da OIT

Viviane Barbosa, editora do Portal da CNTT-CUT



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