120 mil trabalhadores protestam contra retirada de direitos

A CUT-SP, as 17 Subsedes e os sindicatos realizaram protestos e paralisações em todo o Estado


Publicação: 11/04/2007
Imagem de 120 mil trabalhadores protestam contra retirada de direitos

A CUT-SP, as 17 Subsedes e os sindicatos filiados realizam protestos e paralisações em todo o Estado que reuniram cerca de 120 mil trabalhadores em defesa do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e contra a emenda 3. A base cutista contou com apoio das demais centrais sindicais, que chamaram a atenção da população que a emenda 3, se for aprovada pelo Congresso, limitará a fiscalização dos auditores do Ministério do Trabalho e Emprego quando verificada irregularidade trabalhista entre pessoas jurídicas, essa brecha permitirá que os empresários contratem “sem registro em carteira”. A principal paralisação do Interior foi realizada em Sorocaba pelos rodoviários. Segundo o Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários de Sorocaba, cerca de 5 mil motoristas e cobradores permaneceram parados das 4h às 10h e, nesse horário, mais de 230 mil trabalhadores utilizam o transporte coletivo da cidade e também da região. “Cumprimos a nossa missão e voltaremos a realizar mais protestos caso os deputados ameacem votar contra os nossos direitos”, fala Paulo Estausia, presidente da CNTT-CUT e do sindicato dos rodoviários de Sorocaba. Segundo levantamento do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, 50 mil trabalhadores retardaram o início da produção das montadoras – Volkswagen, Ford, Scania e DaimerCrhysler – e autopeças de São Bernardo e Diadema. Cerca de 3 mil químicos paralisaram as fábricas da Davene, Coper, Basf, Pertech e Brascola, em São Bernardo e Diadema. ` Na capital, 6 mil trabalhadores filiados à CUT protestaram contra a emenda 3. O Sindicato dos Bancários contou com participação de 5 mil profissionais em atividades realizadas pela manhã na região do Centro Velho, além de paralisar 25 agências bancárias. Ainda na Capital, 1 mil trabalhadores das indústrias químicas atrasaram a produção na Avon, Aché e Eurofarma, na zona sul da cidade. Fonte: Viviane Barbosa com informações da CUT/SP



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