O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores, Artur
Henrique, sublinha a necessidade de "ampliar a pressão" pela
manutenção do veto presidencial à emenda 3, colocando a militância
nas ruas contra a retirada de direitos. A emenda dificulta a
fiscalização, uma vez que determina que só a Justiça poderá
questionar a relação trabalhista entre uma empresa e prestadores de
serviço. O presidente nacional ressaltou estes pontos em entrevista
ao Portal do Mundo do Trabalho da CUT Nacional, no último dia 4 de
abril, após a grande plenária da CUT e das centrais sindicais
contra a Emenda 3, que reuniu mais de mil dirigentes e militantes
na quadra dos Bancários em São Paulo. Em entrevista, Artur
ressaltou que a Plenária foi positiva, representativa e contou com
a participação das sete centrais sindicais (CUT, CGTB, CGT, Força,
NCST, CAT e SDS) e se colocou na luta pela preservação dos direitos
dos trabalhadores. Ele disse que a CUT já realizou várias plenárias
estaduais, aprovou movimentos para dar visibilidade à mobilização
dia 10. “O momento é de unidade e mobilização. Esperamos que a
imprensa dê visibilidade aos vários movimentos que já foram
aprovados em assembléias como a paralisação das montadoras de
veículos, a passeata dos bancários na parte da manhã no centro
velho de São Paulo, condutores do ABC, as atividades em todo o
Brasil... Faremos mobilização também nos aeroportos no sentido de
pegar os deputados que estão partindo no dia 10 para Brasília,
fazendo uma pressão sobre os parlamentares, e ao mesmo tempo a
recepção que deverá ser feita aqueles que chegarem em Brasília no
dia 10, para que a gente possa ser vitorioso”, disse. Pressão
total. Segundo a liderança, o momento é de jogar peso na
mobilização para pressionar pela derrubada da emenda 3 e para
garantir a manutenção do veto presidencial. No período da tarde de
terça-feira, dia 10, haverá reunião das centrais com a Receita
Federal e os ministérios do Trabalho, Previdência e da Fazenda.
“Isso, claro, sem abrir mão de um processo de pressão e mobilização
que deve envolver o conjunto dos trabalhadores, independente de ser
afetados pela emenda. A idéia é realmente uma ação classista, de
caráter conjunto da classe trabalhadora, porque se abriria um
perigoso precedente de retirada de direitos. Há gente ainda que
acha que não seria afetado, mais isso é um erro histórico”. Artur
destaca que a prova mais evidente é a parcialidade dos grandes
veículos têm dado. Em vez de dar a matéria pelos vários ângulos,
não divulgam com o mesmo tempo para o conjunto da sociedade as
várias opiniões e visões a respeito do assunto, afirma o presidente
nacional. Fonte: Viviane Barbosa com informações da CUT Nacional
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