A plenária das centrais sindicais realizada na terça (27/3), na
Câmara dos Deputados, acumulou apoios para a manutenção do veto
presidencial à emenda 3. Parlamentares de diferentes partidos
estiveram presentes para reafirmar apoio ao veto. Houve quem
declarasse reconhecer o erro cometido ao ter votado pela emenda 3,
mas que fará diferente na próxima vez que o tema for a plenário. No
entanto, o consenso entre todas as lideranças da CUT é de que a
construção das paralisações pelo país afora, no próximo dia 10,
está mantida. E que todas as CUTs estaduais e os sindicatos
filiados devem manter as mobilizações – panfletagens, assembléias e
reuniões nos locais de trabalho – para que as paralisações do dia
10 atinjam o maior número possível de regiões do país e de ramos de
atividade. Quase ao final da mobilização, o presidente da Câmara
dos deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), ex-presidente da CUT-SP,
foi ao encontro dos manifestantes e declarou confiança de que a
emenda 3 não será ressuscitada. E se comprometeu a criar um grupo
de trabalho, com a participação dos trabalhadores, para elaborar um
projeto de regulamentação da relação entre empresas e os chamados
PJ. "Com certeza, a mobilização do movimento sindical, que na
semana passada esteve nesta casa, e que hoje volta aqui para cobrar
um posicionamento dos parlamentares, está fazendo com que até mesmo
aqueles que apoiaram a emenda 3 revejam sua posição", afirmou
Chinaglia. Logo após as declarações do presidente da Câmara, a
presidenta interina da CUT Carmen Helena Foro afirmou ao plenário
que a disposição dos parlamentares que ali compareceram, mais o
compromisso de Chinaglia de impedir o retorno da emenda 3 e de
debater o assunto democraticamente, representavam um sinal claro de
que a ação conjunta das centrais está dando resultados. "Não
podemos esquecer, por outro lado, que a volta da emenda 3
representaria o maior apagão de direitos da história recente do
Brasil. Seria uma reforma trabalhista mal-disfarçada", afirmou a
presidente interina da CUT. Paralisação 10 de abril A tônica da
discussão foi a preparação das paralisações do 10. Representaram a
CUT Nacional na plenária, além de Carmen, o vice-presidente Wagner
Gomes, o secretário-geral Quintino Severo, o tesoureiro geral Jacy
Afonso, a secretária de Políticas Sindicais Rosane Silva, os
diretores executivos Lúcia Reis e Carlos Henrique, responsáveis
pelo escritório de Brasília, e os dirigentes executivos Julio
Turra, Adeílson Telles, Wagner Freitas, Pascoal Carneiro e José
Lopes Feijóo. Dirigentes de diversas confederações, federações e
CUTs estaduais também participaram da luta. Fonte: CUT Nacional
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