Os trabalhadores do transporte e o PAC

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Lula é uma medida positiva e precisa ser debatida


Publicação: 22/03/2007
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O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) lançado pelo governo Lula é uma medida positiva e precisa ser debatida com mais propriedade pelo movimento sindical e pela sociedade civil organizada. Há 16 anos, o debate político girava em torno da necessidade do Estado reduzir a sua atuação nas áreas sociais, passando essa obrigação constitucional para a iniciativa privada. O modelo adotado, e que para os trabalhadores em geral foi prejudicial, foram as privatizações de serviços essenciais, que acarretaram demissões em massa e diminuição dos direitos. A diferença agora é que com o PAC o Estado retoma o seu papel, como gestor das políticas públicas, atuando diretamente na mudança e na reestruturação do país. O desafio para nós, trabalhadores do transporte, é propor propostas ao programa, que garantam respeito aos direitos e geração de empregos com uma política de inclusão social. Com relação à criação do fundo de investimento em infra-estrutura, com valor inicial de R$ 5 bilhões do FGTS, que permitirá que os trabalhadores comprem cotas; defendemos a posição da CUT de que tenha uma garantia, fixada em lei, de um retorno anual financeiro do dinheiro utilizado. Cabe ressaltar que a CNTT-CUT foi a única entidade do ramo dos transportes que contribuiu para a elaboração do Programa de Transporte com inclusão social do governo Lula 2007/2010 e ressaltou neste documento que o Brasil crescerá plenamente, com distribuição de renda, se o governo investir na criação de novos postos de trabalho. Acompanhar, fiscalizar e propor alternativas para defender os interesses dos trabalhadores do transportes de todo o país são os nossos principais desafios. Jamais admitiremos medidas que promovam a privatização de serviços do transporte. O sucesso do PAC depende da participação de todos os atores, movimento sindical, empresários, governo e trabalhadores, a CNTT-CUT dará a sua contribuição. Paulo Estausia, rodoviário de Sorocaba, é presidente da CNTT-CUT.



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