O
Plenário do Senado aprovou, em primeiro turno, a Proposta de Emenda
à Constituição (PEC) 64/07, que aumenta de 120 para 180 dias a
duração do período de licença às gestantes. O segundo turno de
votação deverá ser realizado no próximo esforço concentrado,
previsto para agosto.
A Lei 11.770/08, que criou o Programa Empresa Cidadã, já ampliou o
período de licença-maternidade de quatro para seis meses, mediante
concessão de incentivo fiscal às empresas que podem aderir
facultativamente à proposta. A PEC, que torna a norma obrigatória
para todas as empresas e instituições, deve ser submetida agora a
segundo turno de votação.
De autoria da senadora Rosalba Ciarlini, a PEC altera a redação do
inciso XVIII do art. 7º da Constituição. A matéria recebeu parecer
favorável da relatora na Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania (CCJ), senadora Patrícia Saboya.
A autora enfatiza na justificação da PEC os benefícios que poderão
advir para a saúde da mãe e do recém-nascido. Diz ainda que a
proposta visa a garantir a segurança da mulher no mercado de
trabalho.
Amamentação
Na análise da matéria, Patrícia Saboya observou
que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que nos
primeiros seis meses a criança receba apenas o leite materno. “Além
disso, as evidências científicas corroboram que, do ponto de vista
do desenvolvimento da criança e da formação de um vínculo afetivo
seguro com os pais - passo fundamental na prevenção da violência e
da delinquência -, o alongamento do período da licença-maternidade
é extremamente benéfico”, afirma Patrícia Saboya.
A senadora acrescenta que o Ministério da Saúde, a Sociedade
Brasileira de Pediatria e a Ordem dos Advogados do Brasil também
são favoráveis ao aumento da licença-maternidade de quatro para
seis meses. Informa ainda que muitas administrações municipais e
estaduais do país já reconheceram esse benefício, e que cerca de
cem municípios e uma dezena de estados já concedem a
licença-maternidade de seis meses para as servidoras públicas,
assim como algumas empresas.
"Agora, resta o desafio de estender o benefício para todas as
mães", diz Patrícia, observando que, do ponto de vista da saúde
pública, o prolongamento da licença "terá impacto extremamente
positivo, inclusive financeiro, face aos recursos economizados com
a redução de casos de doenças comuns e de internações evitáveis no
primeiro ano de vida". Acrescenta que também são inegáveis os
benefícios em termos de saúde mental, tanto para as mães como às
crianças.
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