Os torcedores
brasileiros e estrangeiros da Copa do Mundo no Brasil terão acesso
a camisinhas e testagem de HIV durante o período de jogos do
mundial nas cidades sedes brasileiras. As ações de prevenção ao HIV
e aids integram o Projeto Proteja
o Gol,parceria do Ministério
da Saúde com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV e
Aids (UNAIDS). O ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou na
segunda-feira (09), em Salvador, do lançamento da campanha. Também
estiveram presentes ao evento os netos de Nelson Mandela, que são
embaixadores da campanha, além do Diretor Executivo do UNAIDS e
Secretário Geral Adjunto das Nações Unidas, Michel
Sidibé.
Durante o
mundial, serão distribuídas cerca de 2 milhões de camisinhas,
acompanhados de panfletos com mensagens de prevenção. Para o
ministro Arthur Chioro, o projeto representa o esforço do
Ministério da Saúde e da UNAIDS em implantar estratégias inovadoras
de prevenção voltadas aos jovens, que normalmente não buscam os
serviços de saúde de forma voluntária. O diagnóstico será realizado
em unidades móveis (trailers) disponibilizados pelo Ministério da
Saúde e serão utilizados testes rápidos, com resultado em até 30
minutos. Inicialmente, serão oferecidos cerca de 40 mil testes para
as cidades sedes.
“Quando
focamos nosso trabalho em eventos de grande porte - como o
Carnaval, feiras, shows e agora nos jogos da Copa do Mundo estamos
tentando levar informação e conscientização a um público que,
muitas vezes, não pensa em fazer o teste de HIV, por falta de
oportunidade, coragem ou dificuldade de acesso”, afirmou o
ministro.
O Diretor
Executivo do UNAIDS e Secretário Geral Adjunto das Nações Unidas,
Michel Sidibé afirmou que a escolha da capital baiana se deu pela
relevância histórica. “Salvador é marcada por sua tradição e
importância como elo de ligação entre as Américas e a África. É
preciso ressaltar que o Proteja o Gol não é apenas uma campanha,
mas uma ação global de solidariedade e um movimento de vários
países em prol da igualdade social e contra todas as formas de
estigma e discriminação”, concluiu.
Campanha -
Iniciada na África do Sul, durante a Copa de 2010, o Projeto tem
como meta zerar tanto infecções, como mortes e discriminação. A
campanha prevê ainda a divulgação de mensagens de prevenção do HIV
voltadas aos jovens, por meios de comunicação e redes sociais, nos
telões da Fan Fest e no site exclusivo da campanha. Nesses
materiais estão engajados estrelas de futebol e celebridades, como
o alemão Michael Ballack e o brasileiro David
Luiz.
Cenário da infecção
A
epidemia de aids no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção
em torno de 20 casos de aids a cada 100 mil habitantes, o que
representa cerca de 39 mil casos novos da doença ao ano.
Estimativas indicam que, atualmente, cerca de 718 mil pessoas vivam
com HIV, sendo que 150 mil desconhecem sua situação. O não
conhecimento da sorologia é hoje um dos desafios a serem
enfrentados no combate à doença no país. Atualmente, estão em
tratamento com medicamentos antirretrovirais, ofertados pelo SUS,
cerca de 340 mil pessoas.
O
coeficiente de mortalidade por aids vem caindo no Brasil nos
últimos 10 anos. Em 2003, era de 6,4 casos por cada 100 mil
habitantes, caindo para 5,5 por 100 mil habitantes em 2012. Do
total de óbitos por aids no Brasil, até o ano passado, 190.215
(71,6%) ocorreram entre homens e 75.371 (28,4%) entre
mulheres.
Com Blog da Saúde
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