Em
pronunciamento à nação, na terça-feira (10), a presidenta Dilma
Rousseff afirmou que o Brasil venceu os principais obstáculos rumo
à Copa do Mundo 2014 e está preparado para a competição, a partir
desta quinta-feira (12). Ela comparou a organização do Mundial com
uma partida de futebol, na qual resultado e celebração final valem
o esforço, além de esclarecer detalhes sobre período de preparação
do país para o evento, enfatizando objetivos alcançados.
“Os pessimistas diziam que não teríamos Copa porque não teríamos
estádios. Os estádios estão aí, prontos. Diziam que não teríamos
Copa porque não teríamos aeroportos. Praticamente, dobramos a
capacidade dos nossos aeroportos. Chegaram a dizer que iria haver
racionamento de energia. Quero garantir a vocês: não haverá falta
de luz na Copa, nem depois dela. Chegaram também ao ridículo de
prever uma epidemia de dengue na Copa em pleno inverno, no
Brasil!”, exclamou.
Além das grandes obras físicas e da infraestrutura, Dilma destacou
a entrega de sistema de segurança capaz de proteger e garantir
direito de brasileiros e visitantes que querem assistir ã Copa. O
pronunciamento dela também citou moderno sistema de comunicação e
transmissão nas 12 cidades-sede, e reiterou que o Mundial apressou
obras e serviços previstos antes no Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).“Construímos, ampliamos ou reformamos aeroportos,
portos, avenidas, viadutos, pontes, vias de trânsito rápido e
avançados sistemas de transporte público. Fizemos isso, em primeiro
lugar, para os brasileiros. Tenho repetido que os aeroportos, os
metrôs, os BRTs e os estádios, não voltarão na mala dos turistas.
Ficarão aqui, beneficiando a todos nós. Uma Copa dura apenas um
mês, os benefícios ficam para toda vida”,
comentou.
Investimentos em saúde e
educação são 212 vezes maior que o dos estádios
Sobre críticas de que os recursos da Copa deveriam ter sido
aplicados em saúde e educação, Dilma disse que escuta e respeita
essas opiniões, mas que se trata de um falso dilema. Ela apresentou
a somatória dos orçamentos nas duas áreas, no mesmo período quando
começaram as obras dos estádios. De 2010 até 2013, os recursos para
as arenas chegaram a R$ 8 bilhões, contra R$ 1,7 trilhão em
educação e saúde: um valor 212 vezes maior.
“Vale lembrar, ainda, que os orçamentos da saúde e da educação
estão entre os que mais cresceram no meu governo. É preciso olhar
os dois lados da moeda. A Copa não representa apenas gastos, ela
traz também receitas para o país. É fator de desenvolvimento
econômico e social. Gera negócios, injeta bilhões de reais na
economia, cria empregos”, ressaltou.
A presidenta também reforçou que as contas da Copa estão sendo
analisadas, detalhadamente, pelos órgãos de fiscalização. Ela
frisou que responsáveis por irregularidades, devidamente
comprovadas, serão punidos com rigor.
Evolução do Brasil de 1950
para o de 2014
Dilma apresentou resultados do país para afirmar, no
pronunciamento, que o Brasil desta Copa é muito diferente do país
de 1950, que recebeu o primeiro Mundial.
“Hoje, somos a 7ª economia do planeta e líderes, no mundo, em
diversos setores da produção industrial e do agronegócio. Nos
últimos anos, nosso país promoveu um dos mais exitosos processos de
distribuição de renda, de aumento do nível de emprego e de inclusão
social. Reduzimos a desigualdade em níveis impressionantes,
levando, em uma década, 42 milhões de pessoas à classe média e
retirando 36 milhões de brasileiros da miséria”, analisou.
A presidenta exaltou ainda a democracia brasileira, a qual
classificou como jovem, dinâmica e pujante, embora tenha passado,
há poucas décadas por uma ditadura. Segundo ela, desfrutamos de
absoluta liberdade e convivemos com manifestações populares e
reivindicações que ajudam a aperfeiçoar, cada vez mais, nossas
instituições democráticas, que nos respaldam para garantir a
liberdade de manifestação e coibir excessos e radicalismos de
qualquer espécie.
Copa Sem Racismo
Logo no início do pronunciamento, Dilma falou da satisfação e da
alegria de sediar a maior Copa da história, em que pelo menos três
bilhões de pessoas ficarão fascinadas pela arte das 32 melhores
seleções de futebol do planeta. Em nome do povo brasileiro, ela
saudou a todos que estão chegando para a Copa pela paz e contra o
racismo.
“A Copa pela inclusão e contra todas as formas de violência e
preconceito. A Copa da tolerância, da diversidade, do diálogo e do
entendimento. Em todos os países, sempre fomos muito bem recebidos.
Vamos retribuir, agora, a generosidade com que sempre fomos
tratados, recebendo calorosamente quem nos visita. (…) Amigos de
todo o mundo: cheguem em paz! O Brasil, como o Cristo Redentor,
está de braços abertos para acolher todos vocês”, afirmou.
A presidenta finalizou o discurso com vibrante mensagem de apoio ã
Seleção Brasileira, a qual classificou como “poderoso patrimônio do
povo brasileiro”. Para ela, o time Canarinho representa a
nacionalidade, acima de governo, de partidos, e de interesses de
qualquer grupo. E considerou que o Brasil precisa retribuir aos
desportistas tudo o que eles têm feito pelo povo e pelo
país.
Com informações do Blog do Planalto
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