CUT/SP e movimentos sociais vão às ruas denunciar descaso tucano na crise da água

O ato será no próximo dia 5 de junho, a partir das 9h, em frente ao metrô Pinheiros


Publicação: 02/06/2014
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A CUT/SP e os movimentos sociais irão às ruas no próximo dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. A concentração será, às 9h, no metrô Pinheiros, à Rua Sumidouro, próximo à Praça Victor Civita.
As entidades vão  esclarecer a população sobre a grave crise de abastecimento de água no Estado de São Paulo e denunciar o descaso tanto do governo Alckmin – que sabia da crise e não fez os investimentos necessários – como da Sabesp, para quem a água é uma mercadoria para dar lucro e não um bem essencial à vida.
Os participantes irão em caminhada até a sede central da Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental -, Avenida Professor Frederico Hermann Júnior, 345 - Alto de Pinheiros.
A realização da manifestação foi uma das propostas do seminário “A Crise da Água em São Paulo”, promovido pela Bancada do PT na Assembleia Legislativa  e CUT/SP, em 13 de maio de último e que contou com a participação de diversas entidades sindicais, sociais e dos deputados do PT.
Ainda no dia 5 de junho, representantes dos movimentos sociais irão entregar uma carta-compromisso ao secretário estadual de Recursos Hídricos do Estado, Mauro Arce.

Vai ter Copa, o que não vai ter é água em São Paulo
Durante a 14ª Plenária Estatutária da CUT/SP, que aconteceu no Adamastor em Guarulhos, o  presidente da CUT/SP, Adi dos Santos Lima, apresentou o Boletim “Vai ter Copa, o que não vai ter é água em São Paulo” , elaborado pela CUT/SP e movimentos sociais que mostra um histórico da crise da água e o descaso do governo tucano. “Fizemos 100 mil jornais e queremos que todos os sindicatos filiados abracem esta luta. Estudos mostram que Cantareira precisa de cinco anos para voltar à situação normal. Essa realidade é preocupante e, por isso, queremos chamar a atenção da opinião pública”, explica Adi.
O assessor da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Edson Aparecido da Silva, também coordenador da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental,  abordou o tema da água na 14ª Plenária, no dia (29)
Ele afirmou que a situação em São Paulo é pior que o semi-árido nordestino.
Segundo Edson, a crise da água não afeta só as pessoas no consumo, mas também os empresários e a produção. "É importante que a CUT debata os males da escassez deste recurso que podem afetar a classe trabalhadora".
O Estado de São Paulo, com 2.468 m³ por habitante/ ano, encontra-se abaixo do recomendado. Pior do que isso é o reservatório da Bacia do Alto Tietê, em estado crítico, com apenas 201 m³/habitante/ano.
Os governos do PSDB não transformaram em soluções práticas, ressalta o especialista, uma série de estudos e orientações que foram feitas há anos. "A Sabesp deveria ter começado desde outubro do ano passado um processo de racionamento oficial da água, mas não fez porque é uma empresa administrada por gestão público-privada. Quantos  menos água as pessoas consomem, menos receita os acionistas privados no Brasil e em Nova Iorque terão", explica.

Redação CNTT com CUT-SP



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