No Dia Mundial Sem Tabaco, lembrado neste sábado
(31), o Ministério da Saúde anunciou, a regulamentação da Lei
Antifumo, que estabelece ambientes de uso coletivo 100% livres de
tabaco. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, explicou as medidas
adotadas para combater o uso do cigarro, entre elas, os valores
.
A lei estabelece, em todo o País, a implementação de novas regras
sobre a comercialização, a publicidade e o consumo de cigarros. O
objetivo é proteger a população do fumo passivo e contribuir para
diminuição do tabagismo entre os brasileiros. A norma entrará em
vigor em 180 dias após a publicação no Diário Oficial da
União do decreto presidencial que define as novas regras, prevista
para segunda-feira (2).
“O Brasil vem progressivamente desenvolvendo medidas para diminuir
o impacto do tabaco na vida das pessoas. Estamos adotando medidas
para isso, uma delas é o aumento dos preços. A política de aumento
do preço me consenso internacional. Outra coisa é a proibição da
propaganda e do fumo em locais públicos. Essas três medidas são
primordiais para a implementação da Lei Antifumo”, destacou o
ministro.
O ministro fez coro com a nova lei, que define que está proibido o
consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros
produtos fumígenos em locais de uso coletivo, públicos ou privados,
como halls e corredores de condomínio, restaurantes e clubes, mesmo
que o ambiente esteja só parcialmente fechado por uma parede,
divisória, teto ou até mesmo um toldo. Os narguilés e cigarros
eletrônicos também estão vetados.
Extinção de fumódromos e propaganda de
cigarros
A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade
de propaganda comercial de cigarros até mesmo nos pontos de venda.
Com a regulamentação, só será autorizada a exposição dos produtos,
acompanhada de mensagens sobre os malefícios provocados pelo fumo e
de que a comercialização do produto é restrita a maiores de 18
anos.
Outra obrigatoriedade prevista é o aumento dos espaços para os
avisos sobre os danos causados pelo tabaco, que deverão aparecer em
100% da face posterior das embalagens e de uma de suas laterais. A
partir de 2016, deverá ser incluído ainda texto de advertência
adicional em 30% da parte frontal dos maços dos cigarros.
Locais
A lei não restringe o uso do cigarro em vias públicas, nas
residências ou em áreas ao ar livre. No caso de bares e
restaurantes, em mesas na calçada, o cigarro será permitido, desde
que em área aberta e haja algum tipo de barreira, como janelas
fechadas ou parede, que impeça a fumaça de entrar no
estabelecimento.
"O tabagismo é considerado o maior responsável por mortes
relacionadas a doenças crônicas no mundo. Essas internações causam
um impacto de R$ 1,4 bilhão por ano no SUS", explicou Jarbas
Barbosa, secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde,
durante explanação.
De acordo com o ministério, “os fumantes não serão alvo de
fiscalização. São os estabelecimentos comerciais os responsáveis
por garantir o ambiente livre do tabaco. Eles precisam orientar
seus clientes sobre a lei e pedir para que não fumem ou que se
retirem do estabelecimento. Em caso de recusa, a polícia pode ser
acionada”.
Tabagismo no Brasil
Entre os brasileiros, o número de fumantes está em queda. Segundo o
Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), houve redução de 28% na
proporção de fumantes no Brasil ao longo dos últimos oito anos – em
2006, 15,7% dos brasileiros fumavam; em 2013, o índice foi a
11,3%.
A marca atingida no ano passado é três vezes menor que o índice de
1989, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística(IBGE), apontou 34,8% de fumantes na população. A meta
do Ministério da Saúde é chegar a 9% até 2022.
Prevenção e tratamento
Além das ações de prevenção do fumo e promoção da saúde, o SUS
oferece tratamento gratuito a quem deseja parar de fumar.
Atualmente, há mais de 23 mil equipes da Atenção Básica, em mais de
4 mil municípios, preparadas para ofertar este acompanhamento. Além
do suporte profissional, são oferecidos medicamentos como adesivos,
pastilhas, gomas de mascar e o antidepressivo bupropiona. O
Ministério da Saúde destinou R$ 41 milhões para compra desses
medicamentos no ano passado.
Responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil, o
tabagismo é reconhecido, pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
como uma doença epidêmica. A dependência da nicotina expõe os
fumantes continuamente a mais de quatro mil substâncias tóxicas,
fator de risco para aproximadamente 50 doenças, principalmente as
respiratórias e cardiovasculares, além de vários tipos de
câncer.
Os cânceres de pulmão e laringe são os que mais matam e representam
12,3% dos tipos de câncer no Brasil. Em 2012, o país registrou
23.501 óbitos de câncer de pulmão e 4.339 de laringe. Para 2014,
estima-se o surgimento de 27,3 mil novos casos de câncer de pulmão
e 6.870 de laringe.
Com informações do Ministério da
Saúde
Secretário Nacional de Comunicação da CNTTL: José Carlos da Fonseca - Gibran
Redação CNTTL
Mídia Consulte Comunicação &Marketing
Editora e Assessora de Imprensa: Viviane Barbosa MTB 28121
WhatsApp: 55 + (11) 9+6948-7450
Assessoria de Tecnologia da Informação e Website: Egberto Lima
E-mail: viviane@midiaconsulte.com
Redação: jornalismo@midiaconsulte.com
Siga a CNTTL nas redes sociais:
www.facebook.com/cnttloficial
www.twitter.com/cnttloficial
www.youtube.com/cnttl
Mídia
Canal CNTTL