Bahia: Rodoviários aprovam greve a partir de 3 de junho

Um grupo minoritário, contrário ao resultado da assembleia, promete realizar ações isoladas de paralisação


Publicação: 22/05/2014
Imagem de Bahia: Rodoviários aprovam greve a partir de 3 de junho

Os rodoviários da Bahia aprovaram em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (22), em Salvador, a realização de greve por tempo indeterminado a partir do dia 3 de junho, com decretação de estado de greve a partir de hoje.

O diretor de Imprensa do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota informou que uma nova reunião acontece no turno da tarde desta quinta. “A partir do resultado da assembleia de hoje teremos um posicionamento sobre o futuro do movimento grevista. Não aceitamos a prática antissindical daqueles que querem impor sua vontade à força”, coloca.

Um grupo minoritário, contrário ao resultado da assembleia, promete realizar ações isoladas de paralisação. Dirigentes da CUT Bahia acompanharam a atividade, entre eles o presidente Cedro Silva e o secretário de Formação Adjunto, Antônio Mário e o secretário de Juventude, Tiago Ferreira.

Apoio à decisão da categoria

Cedro enfatiza que a CUT-BA dá total apoio à decisão dos rodoviários. “A decretação de estado de greve a partir de hoje e de greve a partir do dia 3 de junho foi tomada em assembleia e deve ser respeitada. Entendemos que a greve é um legítimo instrumento de luta, mas o que queremos é avançar e conquistar direitos para os trabalhadores, com respeito à população”, coloca.

O resultado da assembleia traduz o sentimento da base que entende que o sindicato tem cumprido o seu papel de negociar com os patrões e que os avanços precisam acontecer, acredita Antônio Mário. Ele lamenta a ação do grupo minoritário, que por discordar do resultado da assembleia, cria tumulto para a população e para o andamento das negociações. “A assembleia é soberana. É preciso respeitar a decisão da maioria dos trabalhadores”, diz.

Preocupado com o futuro do movimento grevista dos rodoviários, Tiago Ferreira, que tem acompanhado a rodada de negociações, enfatiza que os dirigentes sindicais estão atentos para que ações isoladas não venham a prejudicar o conjunto dos trabalhadores. “Entendemos que não é correto que um pequeno grupo desrespeite a decisão da maioria”, finaliza.  

Redação CNTT com CUT/BA 



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