CPI dos Pedágios: reunião elegerá o presidente nesta terça-feira (6)

A eleição será realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo


Publicação: 05/05/2014
Imagem de CPI dos Pedágios: reunião elegerá o presidente nesta terça-feira (6)

Foi agendada para terça-feira (6), a primeira reunião da CPI dos Pedágios, que acontecerá a partir das 14h30, no plenário D. Pedro I da Assembleia Legislativa de São Paulo. Na ocasião,  serão eleitos o presidente e vice-presidente da CPI. É de praxe que a presidência fique com o autor do pedido, no caso o deputado Antonio Mentor.

Além de Mentor, a bancada do PT indicou o deputado Gerson Bittencourt como membro efetivo e os deputados José Zico Prado e Ana Perugini como substitutos.

Tropa da direita

A base governista escalou sua “tropa de choque” para a missão: Bruno Covas, Edson Giriboni, Davi Zaia (todos ex-secretários estaduais) Cauê Macris (líder da Bancada do PSDB), Aldo Demarchi, Orlando Bolçone e Campos Machado.

Para o líder da Bancada do PT, deputado João Paulo Rillo, esse fato, de forma alguma, é irrelevante. “Se a base do governo escalou sua tropa de choque para a CPI é porque sabe que nós, da oposição, vamos querer abrir essa caixa-preta dos pedágios. Essa CPI tem que mostrar para a população do Estado para onde vão os lucros exorbitantes das empresas concessionárias que administram as rodovias paulistas”, afirmou Rillo.

O governo do Estado sequer divulga o valor arrecadado nas praças de pedágio, mas, de acordo com o Pedagiômetro, esse valor, em 2013, chegou a R$ 6,891 bilhões.

Pedido petista

Vale lembrar que o pedido de CPI foi protocolado pela Bancada do PT em março de 2011 e, só agora, depois de aguardar na fila atrás de outros pedidos da base governista, totalmente alheios ao Legislativo, passará a ser tema de investigação na Assembleia.

Lucros exorbitantes

Devido ao modelo de concessão adotado pelo então governador Mario Covas, São Paulo tem hoje o pedágio mais caro do Brasil e um dos mais caros do mundo.

O deputado Antonio Mentor explica esse modelo equivocado. “Estabeleceu-se que a concessionária seria escolhida a partir do valor que ela pagasse para o Estado e isso acabou impactando no valor da tarifa”.

Redação CNTT com PTAlesp

 



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