Cerca de 200 pilotos, co-pilotos e comissários de voo de companhias aéreas no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre aprovaram em assembleia, no dia 22 de abril, mudanças na Lei 7.183/84, que regulamenta a profissão da categoria. A atividade foi organizada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). O projeto deve ser votado no Senado, em maio. (foto: Assembleia do SNA- crédito: Sindicato)
Segundo o SNA, a Lei atual é arcaica e não atende a realidade da categoria. “O tempo de descanso entre um voo e outro já tem 30 anos, e não se adapta aos dias atuais. Além do cansaço, os tripulantes reclamam das escalas mal programadas pelas empresas aéreas”, afirma a entidade.
Os aeronautas reivindicam as seguintes melhorias na nova Lei que será encaminhada ao Senado: 10 a 12 folgas por mês sem perda da produtividade; tempo em solo em intervalos de 1 hora remunerados como reserva e jornada de trabalho alinhadas às práticas de gerenciamento da Fadiga Humana preconizadas pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI).
Elaboração
As mudanças na nova Lei que regulamenta a profissão do aeronauta foram elaboradas pelo SNA em parceria com a ABRAPAC (Associação Brasileira dos Pilotos da Aviação Civil) ASAGOL (Associação dos Aeronautas da Gol ) e ATT (Associação dos Tripulantes da TAM). As entidades lançaram um site que contém mais informações sobre o projeto de Lei: www.projetoleiaeronautas.com.br
Redação CNTT com SNA
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