50 anos do golpe militar: um pesadelo vivo na memória dos brasileiros

Nada se fez para julgar o período mais obscuro da história do País


Publicação: 01/04/2014
Imagem de 50 anos do golpe militar: um pesadelo vivo na memória dos brasileiros

 

 O regime militar, que se instalou no País entre 1º de abril de 1964 a 15 de março de 1985 acaba de completar 50 anos. O golpe liderado pelas Forças Armadas derrubou o governo legítimo e constitucional de João Goulart, é uma das etapas mais perturbadoras da história do Brasil.

 Neste período a luta era dividida: de um lado, a população lutava pela democratização do Brasil e por reformas que superassem problemas sociais e econômicos. Do outro, as classes dominantes excluíam o povo brasileiro com um regime onde nem sequer haveria liberdade de expressão ou direito de protesto.

A juventude foi a grande protagonista na luta contra a ditadura. Mas infelizmente, muitos jovens foram perseguidos e mortos. Democracia, direitos humanos, liberdade de expressão e organização sindical não eram permitidos e o Ato Institucional nº 5, baixado em 1968, dava poderes quase que absolutos aos militares.

Repressão aos direitos sindicais

Medidas como a lei antigreve e o arrocho salarial foram exemplos de ataques aos direitos sindicais e beneficiaram empresas aliadas ao regime. No primeiro dia do golpe, 409 sindicatos, duas confederações e seis federações sofreram intervenções. Entre os muitos assassinados ao longo desses 21 anos, citamos o químico Olavo Hanssen, a psicóloga e professora Iara Iavelberg e o metalúrgico Santo Dias da Silva.

Embora a luta tenha sido violenta, ela não foi em vão. Com o passar do tempo, foi possível provar inúmeras violações de direitos humanos e a participação dos Estados Unidos, que apoiou a derrubada do então presidente João Goulart. Uma das principais conquistas foi criação da Comissão Nacional da Verdade (CNV) – que já existe em países como Argentina e Chile – sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, no final de 2011.

PLEBISCITO JÁ!

As heranças da ditadura estão presentes até os dias de hoje. Para que isso seja sanado, a CUT São Paulo apoia a construção do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.

O objetivo desse movimento é promover uma reforma política no Brasil, por meio de uma assembleia de representantes eleitos pelo povo. O aumento da democracia com presença popular e o financiamento público de campanha eleitoral estão entre as questões mais urgentes defendidas na proposta. Com a iniciativa, a população terá mais canais para uma participação direta, além de abrir caminho para livrar a política nacional do poder econômico internacional e privado.

A população poderá votar na consulta do Plebiscito que será entre os dias 1º a 7 de setembro de 2014. A pergunta em questão será: “Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político?” Acompanhe a agenda dos comitês municipais no www.plebiscitoconstituinte.org.br

Redação com informações CUT/SP 



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