O plenário
da Câmara aprovou na noite de terça-feira, dia 25, o relatório do
deputado Alessandro Molon (PT-RJ) ao projeto de lei (PL 2126/11),
do Executivo, que trata do Marco Civil da Internet. A proposta
trata dos princípios que devem nortear o uso da rede no Brasil,
direitos dos usuários, obrigações dos provedores do serviço e
responsabilidades do Poder Público. O projeto segue para análise do
Senado.
Para o líder do PT, deputado Vicentinho (SP) a aprovação significa
um marco na história do Brasil e do mundo. "Queremos com este
projeto fazer com que o povo pobre tenha acesso à Internet, de
maneira democrática mas, também, que as pessoas se responsabilizem
pelos crimes cibernéticos", ressaltou. (Foto: Votação no Plenário da
Câmara - crédito: Salu Parentes)
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP)
comemorou a aprovação que, de acordo com ele, é fruto de um amplo
diálogo . "É uma vitória coletiva, porque houve busca de diálogo de
todas as partes envolvidas e depois de um árduo e longo esforço
produzimos uma grande lei para o país", disse.
Proteção
Para o relator, o texto aprovado "é forte e protetivo" do
internauta brasileiro. "Não há no projeto qualquer brecha, qualquer
possibilidade para o controle do conteúdo da rede, para a censura.
Ao contrário, o projeto garante fortemente a liberdade de
expressão", frisou Molon.
Texto- Dentre os pontos aprovados destaca-se a neutralidade da rede
que, de acordo com o relator, "é uma regra de ouro da internet". O
texto prevê que o decreto para a regulamentação da neutralidade
deverá seguir o que está previsto na lei e haverá consultas à
Anatel e ao Comitê Gestor da Internet. A neutralidade determina que
os provedores devem tratar da mesma forma todos os pacotes de
dados, sem distinção por conteúdo, serviço, origem ou
aplicativo.
O texto aprovado também retirou a obrigatoriedade de empresas
estrangeiras manterem data centers para armazenamento de dados do
País; incluiu, a pedido da bancada feminina, artigo que proíbe a
divulgação de imagens íntimas das mulheres em redes sociais e
outros sites; assegura que os pais tenham mecanismos de controle
parental para impedir que as crianças acessem conteúdo impróprio; e
prevê que as empresas estrangeiras que ofereçam serviços ao público
brasileiro estão sujeitas às leis nacionais.
Comemoração
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 26, em sua
conta no Twitter, que o Marco Civil é uma ferramenta da liberdade
de expressão, da privacidade do indivíduo e do respeito aos
direitos humanos. Ela comemorou a aprovação na noite desta
terça-feira (25) pela Câmara dos Deputados do projeto de lei que
regulamenta a internet brasileira, conhecido como Marco Civil da
Internet.
A regulamentação, proposta pelo Executivo ao Legislativo em agosto
de 2011, define os direitos e deveres de usuários e empresas na
web, bem como os casos em que a Justiça pode requisitar registros
de acesso à rede e à comunicações de usuários. Para Dilma, a
aprovação do Marco Civil é uma vitória de toda a sociedade
brasileira.
“O Marco Civil é uma ferramenta da liberdade de expressão, da
privacidade do indivíduo e do respeito aos direitos humanos. A
aprovação do Marco Civil da Internet pela Câmara dos Deputados é
uma vitória de toda a sociedade brasileira. O projeto mostra o
protagonismo do Brasil em um tema que o mundo debate a segurança, a
privacidade e a pluralidade na rede”.
Redação CNTT com
informações do PT na Câmara e Blog Planalto
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